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Após pagarem fiança, ativistas do Greenpeace são libertados

Embora as acusações de pirataria e vandalismo não tenham sido retiradas, parte do grupo formado por 10 ativistas ganharam liberdade provisória.

Redação ((o))eco ·
19 de novembro de 2013 · 11 anos atrás
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Ana Paula Maciel, ativista brasileira, será solta sob fiança na Rússia. Foto: Greenpeace/Divulgação
Ana Paula Maciel, ativista brasileira, será solta sob fiança na Rússia. Foto: Greenpeace/Divulgação

A Justiça russa aceitou nesta terça-feira (19) o pedido de fiança de 7 militantes do Greenpeace presos após protesto contra a exploração de petróleo o ártico. Entre os que ganharam o direito de aguardar o julgamento em liberdade está a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, de 31 anos. Dos 30 ativistas presos, 10 foram libertados.

Segundo o jornal Estado de São Paulo, a fiança paga para libertar Ana Paula foi de 2 milhões de rublos, o equivalente a R$ 140 mil.

Ontem, a Justiça já havia decretado a soltura mediante pagamento de fiança dos 3 russos que fazem parte do grupo: o porta-voz Andrei Allakhverdov, a médica Ekaterina Zaspa e o fotógrafo independente Denis Siniakov.

Até o final da semana, a Justiça deve decidir sobre o destino do restante do grupo de 28 ativistas e dois jornalistas. Ainda não se sabe quais as condições exatas desta liberdade provisória, se poderão deixar o país ou receber visitas. Nem todos conseguiram o direito a fiança. O australiano Colin Russel teve sua detenção prorrogada até 24 de fevereiro.

“O pedido de fiança ter sido aceito para alguns de nossos amigos foi uma ótima notícia. Mas só vamos celebrar quando todos estiverem livres para voltar para casa e quando suas acusações forem retiradas”, afirmou Mads Christensen, do Greenpeace Internacional, em comunicado da ONG. “Mesmo em liberdade, eles continuam suspeitos de vandalismo, e a acusação de pirataria ainda não foi retirada oficialmente. Ainda que seja óbvio que nenhum deles é pirata ou vândalo, todos ainda têm a possibilidade de passar 20 anos numa cadeia”.

 

 

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