
Nesta terça-feira (29), cientistas do Centro de Excelência para Estudos do Recife de Coral afirmaram que o aquecimento dos oceanos ocasionou a pior marca de corais mortos na Grande Barreira de Coral da Austrália, que se estende por 2,3 mil quilômetros na costa nordeste da Austrália, região que é considerada Patrimônio da Humanidade. O número de corais extintos de 2016 é maior do que o recorde histórico de 1998. A zona com maior incidência de mortes está na faixa de 700 quilômetros ao norte da cadeia de recifes, Os estudos, que tiveram início em outubro, mostram que a faixa norte de Port Douglas perdeu 67% dos corais de água pouco profundas nos noves meses anteriores. Já na parte sul da cidade de Port Douglas, nas zonas turísticas de Cairns e as ilhas Whitsundays, o índice de corais mortos foi menor. O governo australiano informou a UNESCO sobre os progressos em relação à proteção do recife, incluindo uma resposta ao branqueamento dos corais, ou seja, a morte destas espécies em razão do aumento da temperatura da água. Pesquisadores afirmam que a parte norte da barreira precisará de 10 a 15 anos para recuperar o número de corais perdidos.
Fonte original: O Globo
Leia também
Curtinhas da COP30 – Belém, 48 ºC à sombra dos espaços da Conferência
Temperaturas continuam subindo na COP30, mas negociações não param nas salas reservadas. Novas metas climáticas são celebradas, enquanto saúde ganha foco novamente →
Número de lobistas fósseis na COP30 supera delegações de todos os países, exceto Brasil
Com 1.602 representantes, “delegação” é a maior já registrada proporcionalmente: 1 em cada 25 participantes está lá em nome de petroleiras ou afins →
Bat gate: Pesquisadores iniciam testes de portão para conservação de morcegos
A estrutura inédita no país foi instalada na Gruta das Fadas, em Bodoquena (MS). Iniciativa é inspirada em modelos já presentes em parques na Europa e América do Norte →


