O governo dinamarquês anunciou na tarde da última terça-feira (29) uma proposta de contribuição ao Fundo Amazônia, no total de 150 milhões de coroas dinamarquesas, ou cerca de R$ 110 milhões.
O anúncio foi feito pelo ministro de Cooperação para o Desenvolvimento e Política Climática Global da Dinamarca, Dan Jørgensen, após encontro com a ministra Marina Silva (Meio Ambiente e Mudanças do Clima), em Brasília.
Segundo comunicado conjunto, a entrada da Dinamarca no mecanismo se dá após os bons resultados alcançados pelo governo atual no combate ao desmatamento. A doação, no entanto, ainda precisa ser aprovada pelo parlamento dinamarquês, com repasses previstos para o período de 2024 a 2026.
Os recursos devem ser usados no financiamento de projetos e iniciativas que contribuam para a redução do desmatamento, a proteção da biodiversidade, a melhoria das condições de vida das comunidades locais e a promoção do desenvolvimento sustentável no Brasil, em conformidade com as diretrizes aprovadas pelo Comitê Orientador do Fundo Amazônia (COFA).
Desde janeiro, quando o mecanismo foi retomado, seis países passaram a integrar o Fundo Amazônia. Além dos doadores históricos – Noruega e Alemanha – com a chegada de Lula ao poder, Reino Unido, França, Espanha, Estados Unidos, Suíça e agora Dinamarca manifestaram sua disposição em doar.
O mecanismo também deve receber doações da Comissão Europeia – instituição independente que representa o bloco de países da União Europeia. O total de doações chega, atualmente, a R$ 3,4 bilhões.
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