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Galeria: Com proximidade da COP, mobilização pelo clima se espalha pelo mundo

Organizações da sociedade civil promovem ação no Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS) e em Silves (AM). Também ocorreram protestos em outras cidades pelo mundo, como esquenta para a COP 28. Veja fotos:

Redação ((o))eco ·
10 de novembro de 2023
Salada Verde
Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente

A menos de três semanas para o início da 28ª reunião da Conferência do Clima da ONU, que dessa vez ocorrerá em Dubai, nos Emirados Árabes, as organizações que lutam por justiça climática iniciaram uma série de manifestações pelo país, que devem ocorrer até o fim de novembro. No Rio de Janeiro, ativistas mobilizados pela Rede da Associação dos Homens e Mulheres do Mar da Baía de Guanabara (Rede Ahomar) e pela ONG de campanhas por justiça climática 350.org. se reuniram na última sexta-feira (03) para protestar pelo fim dos combustíveis fósseis e por uma transição energética justa e popular.

As ações de mobilização também ocorreram em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul; e em Silves, no Amazonas e em pelo menos 60 países. O objetivo é mobilizar as comunidades afetadas pela crise climática e exigir que os recursos que alimentam petróleo, gás e carvão sejam redirecionados para as energias renováveis. A transição energética é um dos temas da COP 28, que terá como país sede um dos maiores produtores de petróleo do mundo, os Emirados Árabes Unidos. 

Veja fotos: 

Pescadores artesanais pedem transição energética justa, em protesto em frente do prédio da Petrobras, no Centro do Rio de Janeiro, em 3 de novembro. Crédito: Lucas Landau/350.org
Manifestantes reunidos em frente à Baía de Guanabara, no bairro carioca da Urca, em 3 de novembro, pedem transição energética justa e popular. Crédito: Lucas Landau/350.org
Em Silves (AM), participantes de uma marcha pelo Centro da cidade pedem transição energética limpa e decolonial na Amazônia. Crédito: Aspac
Em frente ao Congresso colombiano, em Bogotá, moradores do “corredor mineiro” do país pedem o fechamento das minas de carvão, planos de compensação para as comunidades e oportunidades de emprego em novos setores econômicos para a região. Crédito: 350.org
Na Argentina, manifestantes caminharam com faixas e cartazes pela praia, em Puerto Madryn, em 4 de novembro, para expressar desaprovação ao projeto de instalação de porto petroleiro na região e exigir transição energética justa. Crédito: Diego Canut
Em um centro cultural em Cochabamba, na Bolívia, estudantes se reuniram, em 3 de novembro, para assistir a um filme sobre a crise climática e discutir caminhos para a transição energética no país e no mundo. Crédito: Moesha Castellón/Gaia Pacha
Em Paris, manifestantes pedalaram por algumas das avenidas mais conhecidas da cidade, em 3 de novembro, levando balões e bandeiras com mensagens a favor da transição energética justa. Crédito: 350.org
No Centro de Tóquio, dezenas de pessoas seguraram cataventos de papel durante um protesto para pedir o fim dos combustíveis fósseis e o investimento em energias renováveis. Crédito: 350.org
Em 4 de novembro, meninas e mulheres da vila de Waga, na região de Rangamati, em Bangladesh, realizaram um protesto, com faixas e cartazes, para pedir ação climática aos governos. Crédito: 350.org
Bem ao estilo de Nova Orleans, cidade dos Estados Unidos conhecida por suas bandas e seu carnaval, músicos vestidos com plumas e fantasias acompanharam manifestantes pelas ruas da cidade, em 3 de novembro, em uma marcha pelo fim dos combustíveis fósseis.
Em uma manifestação em Toronto, maior cidade do Canadá, ativistas carregaram turbinas eólicas de papel para pedir transição energética justa e “bons empregos verdes para todos”.
Participante da marcha pelo clima em Porto Alegre: ato pediu reconhecimento da emergência climática, fim dos subsídios ao carvão e redirecionamento dos recursos para as energias renováveis. Crédito: Andréa Graiz

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