Representantes da Campanha Internacional Não às Árvores Transgênicas protestam em Brasília (DF) contra a implantação de uma das maiores fábricas de celulose do mundo, em Ribas do Rio Pardo (MS), e a plantação de eucaliptos transgênicos resistentes a agrotóxicos no Brasil.
Uma manifestação ocorreu na Universidade de Brasília (UnB) e uma petição com mais de 200 mil nomes foi entregue a parlamentares da Bancada Ambientalista da Câmara. Reuniões estão previstas nos ministérios dos Povos Indígenas e do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
O cultivo de árvores geneticamente modificadas no país foi liberado em 2015 pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio). Eucaliptos transgênicos, por exemplo, podem ser colhidos entre 4 e 5 anos, metade do tempo das espécies convencionais.
Isso aumenta o consumo de água, o uso de herbicidas e os impactos sobre ambientes naturais e populações humanas, afirma a Campanha Internacional Não às Árvores Transgênicas.
Leia também
Ciência brasileira propõe nova economia climática e meta de carbono zero até 2040
Pesquisadores defendem protagonismo científico na COP30 e apresentam caminhos para adaptação e neutralidade climática com base em inovação, justiça social e desmatamento zero →
Mudanças climáticas são a principal ameaça para Patrimônios Naturais da Humanidade
Estudo da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) traz alerta de que efeitos da crise climática são a ameaça que avança mais rapidamente →
Em Belém, 50 países assinam declaração em defesa do Manejo Integrado do Fogo
Nações se comprometem a reforçar cooperação internacional e destinar esforços para difusão do MIF, utilizado como técnica de controle de grandes queimadas →




