Como quase toda ilha, a de Trindade vivia muito bem, obrigada, até o estabelecimento de homens e dos seus respectivos animais domésticos lá por volta do século XVIII e XIX. A ilha viu sua árvore mais característica, a Colubrina glandulosa, ser extinta após a introdução de cabras no local. Segundo especialistas, em 1700, a árvore chegou a cobrir 80% da ilha. Entre 1959 e 1965, o naturalista Johann Becker, do Museu Nacional, constatou a extinção da espécie. Num texto assinado pelo jornalista Ricardo Bonalume Neto, a Folha de São Paulo conta na edição desta segunda-feira (19) como se deu esse processo de degradação na Ilha de Trindade, considerada a mais distante do litoral brasileiro (ela está situada a 1.167 quilômetros da costa).
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