O Instituto Mamirauá lançou no seu canal do Youtube e na página da instituição no Facebook a websérie “Vida de Pesquisador”, que mostra as histórias e trabalhos de pessoas que vivem a ciência em prol da conservação. Na quarta-feira (25), o destaque foi o pesquisador Emiliano Ramalho, que há quatorze anos trocou as praias do Rio de Janeiro pelas florestas alagáveis da Amazônia. O cientista é um dos maiores especialistas em onças-pintadas no país.
Dividido entre dois caminhos distintos, a Biologia e a Informática, foi uma viagem feita na juventude em companhia da mãe, a antropóloga e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Neide Esterci Ramalho, que fez sedimentar a certeza de que carreira seguir.
O destino era a Reserva Mamirauá, no estado do Amazonas, em uma região que anos depois o pesquisador já formado escolheu chamar de lar. “Você vê que as pessoas daqui da região com tão pouco conseguem viver e serem felizes e terem as portas superabertas para as pessoas de fora, com essa vontade de acolher, de ensinar, isso é muito marcante”.
Mestre em Ecologia formado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), Emiliano é doutor pelo departamento de Ecologia e Conservação da Vida Silvestre, na Universidade da Flórida. No decorrer da carreira acadêmica, o pesquisador investigou o uso de habitat, métodos eficientes de monitoramento das onças e estratégias para a conservação da espécie.
“A onça-pintada é fundamental para a conservação da floresta e a floresta é essencial para a sobrevivência da onça-pintada”, afirma o pesquisador. “A Amazônia é um ecossistema chave para a conservação da onça-pintada, porque nela vive a maior população de onças no planeta, onde existe a maior quantidade de áreas protegidas para a espécie e também abundância de alimentação”.
“Vida de Pesquisador”
A websérie “Vida de Pesquisador” contém 12 episódios, cada um com cerca de 7 minutos de duração e dedicado a um cientista do Instituto Mamirauá. São biólogos, oceanógrafos, arqueólogos, sociólogos e outros profissionais que trabalham e moram na Amazônia Central em projetos de conservação da biodiversidade e manejo de recursos naturais.
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Excelente! A Amazônia deve ser estudada minuciosamente para se obter o melhor que ela pode oferecer sem prejudica-la. Por favor, vejam também meu vídeo: