Os ambientes costeiros e marinhos são os mais ameaçados do planeta. A grande lacuna no Brasil é a preservação marinha em que apenas 1,57% está em áreas protegidas.
Em entrevista no stand de ((o))eco, durante o VII Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação (CBUC), em Natal, Ana Paula Leite Prates do Ministério do Meio Ambiente e Leandra Gonçalves do SOS Mata Atlântica discutem perigos e desafios para ambientes costeiros e marítimos.
Veja a 1a parte do debate:
Veja a 2a parte do debate:
A ocupação costeira desordenada, empreendimentos e crescimento das cidades nas áreas de manguezais que servem de berçários da vida marinha, poluição e falta de saneamento, são os grandes perigos que enfrentam estes ambientes.
Cerca de 80% dos recursos pesqueiros no Brasil são considerados sobreexplotados, ameaçados ou, até mesmo, ameaçados de extinção.
“É assustador mas não é só no Brasil. No mundo, 76% dos recursos pesqueiros estão nesse tipo de ameaça. O setor pesqueiro mundial está em crise e o Brasil não está diferente. Os estoques pesqueiros estão longe de serem inesgotáveis”, afirmou Leandra Gonçalves da SOS Mata Atlântica.
Nesta semana, ((o))eco acompanha o VII CBUC para discutir os rumos e desafios da conservação e o papel que desempenham no desenvolvimento econômico e social.
Leia também
G20: ato cobra defesa da Amazônia na pauta do encontro dos chefes de Estado
A Amazônia está de olho" reuniu mais de 100 ativistas neste domingo (17), no Rio de Janeiro, para pressionar líderes presentes no G20 a tomar ações concretas para conservação da maior floresta tropical do mundo →
Declaração do G20 frustra ao não mencionar fim dos combustíveis fósseis
Documento faz menção ao fim do desmatamento e aumento de ambição no financiamento climático, mas organizações pediam sinais mais diretos →
Entrando no Clima#38 – G20 e COP29 se encontram em Baku
Declaração Final do G20 ecoou nos corredores da COP29, no Azerbaijão, e especialistas repercutem os posicionamentos do fórum econômico →