Os esforços para que os países se comprometam com acordos mais robustos para evitar os piores efeitos da mudança do clima são apenas isso: tornar o soco leve. Mas a porrada virá e todos precisarão se adaptar. Mas o que seria essa adaptação?
A adaptação pode vir tanto da instalação de ar condicionado em casas localizadas nas regiões serranas no Sudeste, para aguentar o verão cada vez mais rígido, quanto de setores da economia, que precisarão cada vez mais colocar a mudança do clima nos cálculos de médio e longo prazo.
É o que explica a consultora Natalie Unterstell, fundadora do Talanoa, ex-assessora do Ministério do Meio Ambiente e especialista em clima, no 52ª vídeo da série Pense Verde.
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