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Vídeo: Qual a importância dos guarda-parques para a gestão das Unidades de Conservação? por André Ilha

Ex-diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do INEA, ambientalista explica porque esses trabalhadores são imprescindíveis para o funcionamento de uma área protegida

Daniele Bragança · Márcio Lázaro ·
15 de abril de 2018 · 7 anos atrás

Esqueça a figura do guarda-parque com roupa camuflada e um fuzil na mão, pronto para atirar no primeiro caçador que vê pela frente. Para o montanhista e ex-diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), André Ilha, esse profissional, imprescindível para o bom funcionamento de uma unidade de conservação, é muito mais o trabalhador que dará auxílio ao visitante e atuará em defesa da integridade do ambiente do que um “Rambo” em uma guerra particular.  

Formado em administração de empresas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ilha é auditor-fiscal da Receita Federal desde abril de 1987. É montanhista há mais de 40 anos. Fundou, em 1990, o Grupo Ação Ecológica (GAE), ONG ambientalista atuante no estado, organização que presidiu três vezes. Foi presidente do Instituto Estadual de Florestas do Rio de Janeiro; Superintendente de Biodiversidade da Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro; e Diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do INEA de 2009 a 2014.

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    Repórter e editora do site ((o))eco, especializada na cobertura de legislação e política ambiental.

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    Jornalista, repórter cinematográfico, editor de vídeo e imagens, mestre em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento (UFRJ).

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Comentários 4

  1. Maycon diz:

    É, mas do jeito que tá agora no INEA/RJ, nenhum guarda-parque lavra auto nenhum, afinal, são agentes de defesa ambiental terceirizados. Só lavra auto basicamente alguns dos chefes alguns e analistas que estão lotados nas unidades. E a Upam? Até faz alguma coisa, mas nada do que eles fazem gera ações de recuperação as áreas afetadas. Tá feia a coisa pras UCs do Rio…


  2. André Ilha diz:

    Caro Marcos,
    Eu defendo que EM PRINCÍPIO guarda-parques devem, sim, trabalhar desarmados. Mas admito que existem certas situações em que isso não é desejável, portanto em caráter EXCEPCIONAL concordo com você que essa regra deve ser flexibilizada. Eu nunca "brinquei de fazer proteção", e todos os servidores que trabalharam comigo no Inea sabem o quanto eu me preocupava com a segurança deles.
    Abraços!


  3. Marcos gomes diz:

    Meu caro Andre vejo você falando a respeito dos Guardas parques, em não trabalharem armados ,pois bem trabalho em uma unidade de conservação onde ja houve seis homicídios em um deles nos deparamos com o autor na Sena do crime ,so não viramos vitima pelo fato do crime ter ocorrido com arma branca ou seja a faca,se tivesse ocorrido com arma de fogo seriamos mais uma vitima sem chance de defesa como prega seu discurso. .Entao meu caro Andre nao julgue a realidade dos guardas parques do Brasil por fatos e desacertos ocorridos no RJ ..Os guardas parques do Brasil e do mundo precisa trabalhar armados sim ,porque bandido não deixa testemunhas nenhum caçador ira para o mato com intuito de conversar com quem fiscaliza ,em países civilizados Guardas parques trabalham armados e treinados como deve ser em qualquer lugar no mundo onde se leva a serio a proteção ao meio ambiente, quem e contra isto ,esta brincando em fazer proteção ou não leva a serio a vida de quem acredita na proteção dos recurso naturais ..


  4. pedro menezes diz:

    Como sempre André Ilha dá aula!