Na conversa com Adário, Maggi se disse disposto a examinar a criação do Parque Estadual das Castanheiras, no Norte do Mato Grosso. A ver. A região é cobiçada por gente grande na sua principal base de apoio político, agricultores e pecuaristas. →
Maggi disse ao coordenador Greenpeace na Amazônia que um dos dramas para melhorar a performance de seu governo na área ambiental era a falta de recursos. Adário não se fez de rogado. Retrucou que há Ongs internacionais com bolsos fundos o suficiente para fazer contribuições para tapar eventuais buracos no seu caixa. Basta que ele demonstre estar comprometido com a causa. →
Aventuras ao ar livre ainda podem ser uma caixinha de surpresas. Para desvendá-los, o livro Ecoturismo no Brasil, que serálançado dia 6 de... →
Aliás, durante a reunião do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em Cuiabá, na última sexta-feira, o governador de Mato Grosso confidenciou à técnicos do Ministério do Meio Ambiente que está enfrentando oposição à sua antiga política desenvolvimentista dentro da própria casa. Desde que foi agraciado com o Prêmio Motosserra de Ouro pelo Greenpeace, sua mulher e filha o atazanam pedindo que dê mais proteção às florestas que ainda restam no seu estado. →
Não deu em nada a reunião das madeireiras certificadas com a Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, realizada na última quinta-feira. Um lado, o dos madeireiros, reclamou. O outro, o do governo, continuou a dizer que não há muito que se possa fazer para reverter a situação de parálise da indústria no curto prazo. →
As ameaças de invasão em areas de madeira certificada no Pará prosseguem. Gente alta no Ministério do Meio Ambiente recebeu carta de dono de terreno operado pela Juruá dizendo que há risco alto de que sua área, em breve, seja ocupada. →
As datas para as audiências públicas que debaterão as propostas dos governos federal e do Pará para demarcar os 8,3 milhões de hectares, na região do município de Novo Progresso, que estão desde fevereiro sob regime de limitação administrativa, já estão marcadas. A primeira será em Belém, no dia 16 de setembro. As audiências em Novo Progresso, Itaituba e Jacareacanga acontecem entre os dias 19 e 23. →
Em princípio, como adiantou O Eco, os governos levarão às audiências a proposta de criar na região dois Parques Nacionais, três Florestas Nacionais e duas Áreas de Proteção Ambiental. O governo do Pará também vai colocar em discussão sua idéia de criar na Terra do Meio uma Floresta Estadual. Ela ficaria em terreno entre a Reserva Biológica da Terra do Meio e a Floresta Nacional de Altamira. →
E até o final do ano, o governador paraense, Simão Jatene, promete finalizar o levantamento de todas as áreas florestais do estado passíveis de serem abertas à operações de manejo para a extração da madeira. Diz que isso é fundamental para que o setor, um dos mais importantes da economia do estado, possa fazer planejamento de longo prazo. →
Centenas de áreas protegidas no Brasil contam com planos de manejo. Mas isso não é o bastante. A maioria é mal feita e inadequada para orientar uma boa gestão. →
