Notícias
7 de fevereiro de 2006

Paraíso perdido

Uma expedição internacional a uma floresta intocada em Papua, na Indonésia, resultou na descoberta de um punhado de novas espécies. De sapos e borboletas a flores gigantes. Mas o que mais impressionou os cientistas foi o encontro com um Parotia berlepschi, também chamado de ave do paraíso. O pássaro era considerado extinto, apenas conhecido por relatos de caçadores do século XIX. Os cientistas ainda descobriram uma ave que se alimenta de mel, relata a BBC News.

Por Redação ((o))eco
7 de fevereiro de 2006
Notícias
7 de fevereiro de 2006

Sem elefantes

O único zoológico de Nova York que possui elefantes, aliás três, avisou que caso um ou dois morram ele vai deixar de ter os bichos em cativeiro e não vai mais adquirir nenhum exemplar da espécie. A idéia é não fazer os elefantes sofrerem, já que ficou comprovado que a vida no zoológico é deprimente e insuportável sem outros companheiros. A história está no The New York Times.

Por Redação ((o))eco
7 de fevereiro de 2006
Notícias
7 de fevereiro de 2006

A oitava praga

Questões ambientais ameaçam a preservação de importantes sítios arqueológicos do Egito, entre eles os templos de Luxor, Karnak e outros no Vale dos Reis. Arqueólogos descobriram que água subterrânea e salgada está corroendo a base dos templos. O problema teria começado com a intensificação de atividades agrícolas na beira do Nilo e uma proliferação de métodos de irrigação, conta reportagem do The Guardian.

Por Redação ((o))eco
7 de fevereiro de 2006
Análises
7 de fevereiro de 2006

Dez minutos de TV

De Bruno do Nacimento Marc Dourojeanni fez um belo relato sobre a programação da TV brasileira e como os seus assuntos são tratados no pano de fundo. Mas o termino da matéria também é relevante, as emissoras de TV querem entreter e às vezes acabam informando. Ocorre que nem sempre a tal da informação tem um compromisso com o conhecimento real, tanto por parte de quem é entrevistado, ou por parte de quem entrevista e menos ainda de quem vê ou recebe essa informação. Talvez o grande erro sobre a mídia nacional é o fato de dizermos que ela integra o país e passa uma noção de Nação. Na realidade a mídia nacional traz fragmentos de determinados acontecimentos e situações em determinadas localidades que nem sempre está associada àquela realidade. Basta dizer que o principal jornal televisivo tem correspondentes em Nova Iorque, Londres, Berlim, Tel Aviv, Roma e poucas são as vezes que transmite de João Pessoa, Rio Branco, Boa Vista ou Macapá. Acredito que para a grande maioria da população brasileira que vive na cidade seja difícil imaginar o que é a fronteira da Amazônia com a Colômbia em termos reais. E a TV não tem o tempo necessário para dar essa informação com o conhecimento de causa necessário. Os programas específicos passam nas outras emissoras ou em horários e um formato que não agrada a maioria da população, até porque na maioria das vezes a antena não ajuda e tem um outro programa mais interessante em outra emissora de TV. Em síntese, a TV não é nem um meio ou sequer um instrumento de educação e quando arroga para si esse desejo perde popularidade. Pode até ser que algumas vezes que determinadas pessoas por terem uma vida dedicada a uma causa acabam tocante uma fração da audiência. Para mim a TV é apenas uma grande vitrine. Quanto às favelas brasileiras, será que o Brasil já fez um real diagnóstico da sua conjuntura? Será que existe uma classe no Brasil antenada com a implementação das soluções para esse tipo de problema? Clique aqui para ler esta carta na íntegra.

Por Redação ((o))eco
7 de fevereiro de 2006
Notícias
7 de fevereiro de 2006

O Eco avisou

As construções de casas irregulares no Saco de Mamanguá, noticiadas pela imprensa graças à operação Ceriá, promovida pelo Ibama, já são casos antigos nas páginas de O Eco. Há um ano o Ibama não era o mocinho. Um laudo do instituto dizia que a mansão do piloto Xandy Negrão não fora construída na praia e que não havia mata atlântica no local, apesar de fotos provarem o oposto. Para o então gerente-executivo do Ibama no Rio, Edson Bedim, a área já estava antropizada. Ele classificou as denúncias de perseguição aos ricos. Bedim caiu em novembro e hoje sua administração é investigada por corrupção.

Por Redação ((o))eco
7 de fevereiro de 2006
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7 de fevereiro de 2006

Bola de cristal

Um dos casos mais complicados de resolver em uma operação de sete dias será a da estrada Paraty (RJ) - Cunha (SP). São nove quilômetros de terra batida que cortam o Parque Nacional da Bocaina e têm em suas margens casas, sítios, atividades agropecuárias e turísticas. Tudo ilegal. Em 2004, os fiscais do Ibama não estavam nem aptos a fiscalizar a estrada, como contou a reportagem Fiscal e Infrator.

Por Redação ((o))eco
7 de fevereiro de 2006
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6 de fevereiro de 2006

Desmatamento recorde

O Ibama autuou o responsável pelo maior desmatamento na região de Santarém (PA) em sete anos. Foram 995 hectares de florestas nativas derrubadas pelo presidente da Associação de Produtores Agrícolas de Santarém (APAS), Donizetti Pires de Oliveira. A fiscalização calcula que mais de mil castanheiras, árvore que têm espécies ameaçadas de extinção e proibidas de corte no Brasil, viraram brasa durante a destruição.

Por Carolina Elia
6 de fevereiro de 2006
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6 de fevereiro de 2006

Figurinha repetida

O fazendeiro Donizetti Oliveira já tinha sido autuado pelo Ibama em maio do ano passado pelo desmatamento de 650 hectares. Na época, a área foi embargada e quatro tratores lacrados. Agora, poucos meses depois, as máquinas estavam sendo utilizadas novamente a todo vapor para devastar mais. A área seria usada para plantio de grãos. 

Por Carolina Elia
6 de fevereiro de 2006