Saudades do Brasil, segundo Ihering
Com o pinheiro do Paraná na lista de espécies ameaçadas de extinção, está na hora de olhar a paisagem brasileira, senão com respeito, pelo menos com saudade. →
Com o pinheiro do Paraná na lista de espécies ameaçadas de extinção, está na hora de olhar a paisagem brasileira, senão com respeito, pelo menos com saudade. →
O habitat natural da surucucu está sumindo, mas ela não pode contar nem com o abrigo dos criadouros oficiais do governo. Sua melhor opção é um médico apaixonado. →
De Alexandre G. Guimarães Prezado editor, estou farto de ler artigos sobre esse assunto publicado em O Eco, escrito por pessoas* que têm uma visão restrita do assunto, pessoas desinformadas. A questão indigena é assunto delicado e complexo. Penso que para publicarem artigos sobre esse tema, é preciso que se vá a campo conhecer a realidade do outro lado, pesquisar histórias sobre como eram esses parques e áreas de preservação ambiental antes de serem oficializados. Principalmente, advogados ou profissionais que não costumam sair do escritório e mesmo assim escrevem opinando sobre um assunto que está longe de suas realidades. Escrever assim é fácil, moleza, mamão com açúcar, mas não tem fundamento, geralmente são textos conservacionistas e corporativistas.* Esta carta se refere às colunas de Marc Dourojeanni, Maria Tereza Jorge Pádua e Rafael Corrêa. Resposta do editor:Prezado Alexandre: Agradecemos o senhor ter expressado sua opinião, embora contrária a dos autores, sobre o tema dos indígenas nos parques. Trata-se, com efeito, de um assunto muito delicado e sempre complexo. Os colunistas de O Eco que trataram do assunto não são, de fato, antropólogos. Eles defendem o ponto de vista que a proteção da natureza é incompatível com as atividades econômicas dos índios assimilados à cultura nacional. Não obstante, eles têm experiência na Amazônia e inclusive com assuntos indígenas. Dois dos autores, Maria Tereza Jorge Pádua e Marc Dourojeanni, têm mais de 40 anos cada um de trabalho intenso na Amazônia. Ambos, respectivamente no Brasil e no Peru, contribuíram diretamente a estabelecer a maioria das unidades de conservação lá localizadas e, ambos, inclusive apenas o ano passado, fizeram uma avaliação de campo sobre a participação indígena em temas ambientais no Peru e no Equador, dentre outros paises. O segundo foi um dos principais autores da primeira legislação peruana que outorgou territórios amplos (reservas comunais) para as comunidades nativas, nos anos 1970s e é autor de vários livros sobre desenvolvimento amazônico. O jornalista Marcos Sá Corrêa conhece muito bem a Amazônia e já fez diversas reportagens sobre a cultura indígena ao longo da carreira. Rafael Correa é advogado e tem o respaldo necessário para criticar a legalidade da decisão do presidente Lula. O senhor pode não gostar ou não concordar com os resultados do trabalho dos autores de O Eco, embora não deva por em dúvida a sua seriedade e autoridade para tratar dos assuntos sobre os que escrevem.Atenciosamente, →
Pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e da Embrapa Pantanal estão sendo ameaçados por terem feito um parecer técnico sobre os impactos ambientais de um pólo mínero-siderúrgico que a EBX pretende implantar, em Corumbá. Carros de som circulam pela cidade divulgando frases como “Fora ambientalistas”, “Vamos expulsá-los à bala”. →
Segundo ambientalistas, o carro de som tem o logotipo da prefeitura municipal, petista. →
A Embrapa Pantanal emitiu uma nota de esclarecimento informando que o parecer obre a siderúrgica é eminentemente técnico e foi feito a pedido do Ministério da Agricultura e da secretaria de meio ambiente de Mato Grosso do Sul. Não contém qualquer tipo de opinião dos pesquisadores sobre a instalação do empreendimento na cidade. →
Baleias jubartes marcadas com transmissores de satélite revelam suas rotas migratórias e contribuem para a criação de áreas de proteção no Atlântico Sul →
Ruanda é um país de gente simpática e natureza exuberante. Num parque com 80 km de vulcões, protege quase metade dos gorilas das montanhas que existem no mundo. →
A greve dos servidores do Ibama começou com a adesão de 26 estados. A exceção é o Ceará, que prometeu aderir a partir de segunda-feira. A paralisação é por tempo indeterminado. →
O movimento grevista reivindica o enquadramento dos aposentados na nova estrutura de carreira do Ibama, implantada em 2002, quando foi criado o cargo de analista ambiental. Na época, os servidores inativos não foram beneficiados automaticamente com o aumento de salário decorrente dessa mudança. →