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29 de julho de 2008

Compra do pirata

Mesmo sem saber se poderá vender mais barato, o ministro Carlos Minc disse na tarde desta terça que já há 5 compradores garantidos aos bois piratas no leilão que ocorrerá na próxima semana. E pelo jeito mais bois vem por aí. Por enquanto apenas 3 mil cabeças de gado foram colocadas a venda. Na estimativa do ministro, apenas na Estação Ecológica da Terra do Meio , existem 20 mil cabeças para serem apreendidas.

Por Gustavo Faleiros
29 de julho de 2008
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29 de julho de 2008

Em nome do progresso

Caiu nesta semana a liminar que suspendia a construção das linhas de transmissão da usina hidrelétrica de Dardanelos (261MW), também em obras no rio Aripuanã (MT). O Ministério Público Federal ajuizou ação que reclamava sobre a omissão de informações sobre essas linhas no estudo de impacto ambiental da usina. Um dos argumentos da Procuradoria Geral da União menciona que a obra consta no Plano Decenal de Expansão de Energia e que atrasos podem prejudicar os cofres públicos.

Por Redação ((o))eco
29 de julho de 2008
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29 de julho de 2008

Protesto!

Depois de mais um fracasso ao tentar destinar o gado apreendido na Operação Boi Pirata, na Estação Ecológica da Terra do Meio (PA), o Ibama informou que vai recorrer da decisão que fixou valor mínimo para o leilão dos animais. E que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) tentará realizar um novo leilão no dia 5 de agosto. Nesta segunda-feira, o desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, Olinto Herculano Menezes determinou que não fossem aceitos lances inferiores aos preços de mercado.

Por Redação ((o))eco
29 de julho de 2008
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29 de julho de 2008

Desfigurada

Quem freqüenta a cidade de Aripuanã assiste de camarote o andamento das obras. Alguns moradores informam que a região já está desfigurada por causa dos canteiros de obras. Nas estradas, trânsito intenso de caminhões carregados de materiais para a construção. A usina de Dardanelos faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e tem previsão de funcionamento para janeiro de 2010.

Por Redação ((o))eco
29 de julho de 2008
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29 de julho de 2008

Ah, tá

A secretaria estadual do Ambiente do Rio de Janeiro resolveu dar um jeito no lixo que bóia diariamente pela Baía de Guanabara. Nesta quarta-feira, a secretária Marilene Ramos subiu numa embarcação para ver de perto a sujeirada e planejar as operações de limpeza. Curiosamente, quem a acompanhou foi o colega Julio Lopes, à frente da pasta de Transportes. É que o motivo da empreitada nada tem a ver com preocupações ambientais. O objetivo é evitar que as onipresentes sacolas plásticas causem panes nos motores das embarcações, “ocasionando atrasos e transtornos para a população que utiliza as barcas como meio de transporte”, diz nota da SEA.

Por Redação ((o))eco
29 de julho de 2008
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29 de julho de 2008

Caminho aberto

Embargado pelo Ministério Público Federal desde 2004, o complexo turístico hoteleiro Cidade Nova Atlântica pode sair do papel em breve. Previsto para ser erguido na praia da Baleia, a 200 quilômetros de Fortaleza (CE), o empreendimento deve contar com 13 hotéis cinco estrelas e 14 resorts, que vão ocupar uma área total de 3,1 mil hectares. As obras foram suspensas em virtude da possível existência de uma reserva indígena no local. Nesta segunda-feira, no entanto, parlamentares da Comissão de Turismo da Câmara Federal viajaram até a região na companhia do governador cearense Cid Gomes para verificar a veracidade da informação. Segundo eles, não há índios na praia. A Funai foi chamada para a investigação.

Por Redação ((o))eco
29 de julho de 2008
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29 de julho de 2008

Silvestres de estimação

Pegando carona na brecha que o Ibama dá para a criação doméstica de certos animais silvestres, muitos brasileiros têm se animado em botar entre quatro paredes bichos que deveriam perambular pela natureza. Cágados, jandaias e até pombos dividem espaço com cama, mesa e banho. Uma reportagem do Correio Braziliense, porém, mostra que cuidar desses animais não é tarefa fácil, já que há pouquíssimos veterinários especializados e os cuidadores muitas vezes não sabem sequer dar a alimentação correta a eles. O resultado são doenças corriqueiras e improviso no tratamento. Especialistas explicam que o mau manejo caseiro é o principal culpado por isso.

Por Redação ((o))eco
29 de julho de 2008
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29 de julho de 2008

Desmatamento evitado

Um recente estudo divulgado pela revista americana Proceedings of the National Academy of Sciences mostrou que, se as nações ricas, juntas, gastarem anualmente cerca de um bilhão de dólares em programas de desmatamento evitado, elas poderão evitar a emissão de cerca de 500 milhões de toneladas métricas de CO2/ano pelos próximos 25 anos. Para chegar a esse número, os cientistas fizeram cálculos baseados em três modelos diferentes de uso da terra, diz notícia da Science Daily. Os resultados indicaram que o custo global do “desmatamento evitado” seria mais barato, comparado ao que teria de ser feito para amenizar as emissões por meio de regulação da indústria, transportes e fontes de energia, por exemplo. A pesquisa foi feita considerando as florestas da África, América Central e do Sul e Sudeste da Ásia.

Por Redação ((o))eco
29 de julho de 2008
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29 de julho de 2008

Nova onda

“Ecochato” que nada, a moda agora é ser “scuppie”, a última palavra em comportamento de consumo e a mais nova “tribo” que começa a ganhar espaço nas grandes cidades. Criada pelo americano Chuck Failla, um executivo do mercado financeiro, a palavra scuppie é a sigla para Socially Conscious Upwardly-mobile Person, algo como “pessoa socialmente consciente e ligada nas novidades tecnológicas”. O scuppie é o cara que não abre mão do conforto e das facilidades tecnológicas, desde que os rótulos “ecofriendly” estejam embutidos em suas compras. Eles também dirigem carros híbridos, consomem produtos orgânicos e juram que trocarão as fraldas descartáveis dos filhos pelas de pano. São consumistas, sim, mas tudo pelo “bem do planeta”. Para lançar sua nova filosofia de vida, Failla criou até um site que explica direitinho a nova onda. O problema é que o executivo tem ganhado tantos adeptos quanto críticas, diz o blog da jornalista Andrea Vialli, que escreve para o Estadão. Segundo ela, o “bussiness as usual” é que predomina, com a diferença da maquiagem ecologicamente correta.

Por Redação ((o))eco
29 de julho de 2008
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29 de julho de 2008

Reciclagem na lanterna

Enquanto a reciclagem ganha terreno pelo mundo desenvolvido, uma das maiores cidades dos Estados Unidos não quer saber de sair da lanterninha. Em Houston, do total de lixo gerado pelos moradores, somente 2,6% voltam para o ciclo de produção. Pouquíssimo, comparado com os quase 70% reciclados por São Francisco, Los Angeles e outras. O baixo custo nos depósitos, a pequena mobilização da população e os altos valores que teriam de ser gastos com o combustível dos caminhões de coleta cotribuem um bocado para que a prefeitura continue com as pernas para o ar. Nesse cenário, os que não abrem mão de reciclar seus resíduos pegam o carro e, por conta própria, vão atrás de cooperativas para entregar o material. A notícia é do New York Times.

Por Redação ((o))eco
29 de julho de 2008