Depois de jurar, em seu discurso de posse, que Reserva Legal na Amazônia não seria reduzida, o ministro do Meio Ambiente faz acordo com Reinhold Stephanes e libera plantio de exóticas no bioma. →
O leitor Mário Rangel ao ler o artigo de Marcos Sá Corrêa sobre o aniversário de 70 anos do Parque Nacional do Iguaçu enviou ao O Eco um achado valioso. Trata-se de um recorde do jornal "O Estado de São Paulo" que revela o apreço que o aviador Santos Dumont tinha pelas Cataratas. A 'reportagem' descreve a chegada a São Paulo de Dumont após ter viajado milhares de quilômetros por terra até Buenos Aires. Sua parada no 'Salto do Iguassú' no entanto foi o que mais o marcou. "Chegando ao Salto do Iguassú fiquei, positivamente, maravilhado. Imagine você um Niagara - ainda não viu o Niagara? pois imagine uma immensa quéda d´água offerecendo o mais bizarro pittoresco deste mundo: cachoeiras numerosas e variadíssimas, ilhas espalhadas por alli e a vegetação, e uma infinidade de aspectos bellissimos. O Iguassú, sem nenhum exaggero, é uma maravilha", disse apaixonadamente Dumont. Tanto que após a visita se transformou em árduo defensor da transformação da região em Parque Nacional. Leia o artigo completo clicando na foto ao lado. →
As reclamações sobre a transformação da Secretaria Especial de Aqüicultura e Pesca em Ministério e criação de cargos comissionados começam a pipocar. Depois de o Partido Popular Socialista (PPS) ter protocolado, na última sexta-feira, uma Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a Medida Provisória que determinou as mudanças, foi a vez da procuradora do município de Campos dos Goytacazes (RJ), Simone de Sá Portella, colocar a boca no trombone. Em artigo publicado hoje em um site especializado no mundo jurídico, Simone também defende a inconstitucionalidade da MP e pede sua revogação. Os motivos alegados por ela são: o não cumprimento dos princípios constitucionais de urgência e relevância para a criação da MP e interesse eleitoreiro na criação dos cargos comissionados. →
Um estudo publicado nesta sexta-feira na revista Science anuncia que o número de zonas mortas marinhas em todo o mundo dobrou a cada dez anos a partir da década de 1960. Atualmente cerca de 400 áreas costeiras têm águas de fundo perpétua ou periodicamente destituídas de oxigênio e, em muitas delas, a área atingida ou a intensidade do problema estão aumentando. Somadas, essas zonas chegam a mais de 254.806 quilômetros quadrados. Como lembra reportagem do The New York Times, as zonas mortas são provocadas, principalmente, pelo despejo de esgoto nas águas, que desencadeia um processo biológico cujo produto final é o consumo do oxigênio. →
Artigo científico questiona a proliferação do uso de um dos principais equipamentos de pesquisas de conservação: armadilhas fotográficas. Os bichos, tudo indica, as odeiam. →
Benson reconhece no artigo que as armadilhas fotográficas prestam relevantes serviços à conservação, inclusive revelando a existência de espécies desconhecidas. Mas recomenda que seu impacto seja estudado, porque a proliferação de câmeras indiscretas em florestas parece ter fugido de controle e os animais têm deixado claro diante delas que as acham irritantes. Segundo ele, estimativas apontam que há hoje pelo menos 10 mil câmeras clicando remotamente bichos em seus habitats naturais a serviço da ciência. →
Por ano, no entanto, vende-se em torno de 300 mil câmeras com sensores no mundo todo. A maior parte delas, suspeita-se, está nas mãos de caçadores atrás de descobrir, sem sair de casa, se determinados lugares têm caça ainda farta. →
Há ainda uma última consequência do uso intensivo de armadilhas fotográficas que Benson levanta. Seu impacto em seres humanos que frequentam a natureza. Ele escreve que, do seu ponto de vista, uma das razões para frequentar parques é justamente desfrutar de uma certa sensação ao mesmo tempo de solidão e de grandeza em grandes espaços naturais. Mas a proliferação de máquinas remotas em unidades de conservação em todo o mundo está tornando essa experiência cada vez mais impossível. A sensação dominante é que alguém está sempre de olho em voce. Em 1963, Adolph Murie, biólogo americano, escrevia contra o monitoramento excessivo de animais e apontava sobre as consequências disso para seres humanos que frequentam zonas selvagens. →
Se você toca uma Ong e convive com o desafio de conseguir dinheiro para mantê-la funcionando, bata na porta da Petrobras. Ela lançou edital para o patrocínio de ações ambientais. →
Trilhas podem ser complicadas. Cada pessoa desaparecida corresponde a uma pequena tragédia ambiental, com equipes de resgate na mata. O GPS ajudaria, mas sem ele, melhor sinalizar. →
