A portas fechadas, o governo de Mato Grosso promove, hoje e amanhã, um debate sobre os termos do plano estadual de combate ao desmatamento. Participam, ainda, representantes do Ministério do Meio Ambiente, setor ruralista e ONGs como Greenpeace, Ipam, TNC, ICV, ISA e Imazon. →
Pesquisadores britânicos e brasileiros estão reunidos hoje (26), em São Paulo, para discutir a ligação entre mudanças climáticas e empreendedorismo na oficina internacional Physics and Chemistry of Climate Change and Entrepreneurship. Entre os temas debatidos, estão sequestro biológico de carbono, agricultura e soluções tecnológicas para reduzir emissões. No total, haverá oito apresentações de pesquisadores brasileiros e oito de pesquisadores do Reino Unido. A organização é da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e as instituições britânicas Institute of Physics e a Royal Society of Chemistry. Inscrições e informações aqui. →
A não-governamental Fundação SOS Mata Atlântica está promovendo plantios plantios em viveiros de Piracicaba, Campinas e Itu da próxima semana. Em Piracicaba, há parceria com a Fundação Educacional e Cultural do Meio Ambiente Elvira Guarda Mascarim, serão plantadas 250 mil mudas até fevereiro. No local, já foram cultivadas 180 mil mudas desde março do ano passado. Em Campinas, o parceiro é a ong Jaguatibaia, serão plantadas 200 mil mudas até março. Já em Itu, serão plantadas 400 mil mudas - 120 mil no Centro de Experimentos Florestais SOS Mata Atlântica e 280 mil em áreas externas. →
Enquanto o debate sobre a competição por terras entre biocombustíveis e alimentos acirra os ânimos e não encontra um fim, solução para bioenergia poderá vir do mar. →
O blog no The Guardian do jornalista britânico George Monbiot apresenta uma questão interessante para o pós-Carnaval: o crescimento populacional é o pior inimigo da luta contra o aquecimento global? Apesar das projeções das Nações Unidas indicarem que o planeta deve comportar nove bilhões de pessoas em 2060, a resposta é "não". Isso porque o crescimento econômico chega a 3,8% a cada temporada, enquanto o índice de natalidade não ultrapassa a marca de 1,2%. Ou seja: o consumismo é, no mínimo, duas vezes pior para o meio ambiente. Para completar, ele não tem limite. Mais informações aqui. →
Só vale para as chamadas embalagens longa vida, de sucos, leite, molhos e afins. A página www.rotadareciclagem.com.br usa a tecnologia do GoogleMaps para mostrar os pontos mais próximos de casa para coleta desses materiais, em todo o Brasil. Assim, dá-se um empurrãozinho na separação caseira do lixo, na coleta seletiva nas cidades e na fundamental reciclagem de resíduos. Depois que as caixas são desmembradas em papel (75%), plástico (20%) e alumínio (5%), essas matérias-primas voltam aos ciclos industriais. →
Bem no meio da folia hipnótica carnavalesca, a Associação Maués encontrou o necessário tempo para enviar um pedido de socorro: a terra do guaraná (Paullinia cupana) está sofrendo com intensa exploração madeireira, garimpo, pesca predatória e até plantio de maconha. A quase 360 quilômetros de barco a oeste de Manaus (AM), a cidade de Maués enfrenta falta de fiscalização estadual e federal e vê madeiras nobres sumirem. A entidade também critica o uso do manejo florestal para acobertar desmatamentos ilegais. Confira a carta aqui. →
Reportagem da agência Reuters mostra que os deslizamentos de terras (huaicos, como dizem por lá) voltaram com força no Verão daquele país andino. A capital Lima também foi atingida. Por centenas de anos populações viveram em locais propensos a esse tipo de problema, fugindo para pontos mais altos sempre que possível. A situação, no entanto, tem pirado. Isso confirma previsões das Nações Unidas sobre maiores danos a países andinos com o aquecimento global. Confira a notícia aqui. →
Acaba de ser veiculado na Internet um texto do repórter de O Eco Gustavo Faleiros, em inglês, tratando da experiência de se pagar pela preservação da mata na reserva extrativista de Juma (AM), possível modelo para a chamada estratégia para Redução de Emissões por Desmatamento em Países em Desenvolvimento (REDD, sigla em inglês). Se esse tipo de iniciativa vingar em nível internacional, poderá movimentar entre US$ 20 e 30 bilhões anuais, de países ricos para nações pobres. Essa seria a quantia necessária para frear o desflorestamento tropical. Confira aqui a reportagem. →
Um ruralista divide o ambientalismo e pode mudar a cara da agricultura nos Estados Unidos, tornando-a mais sustentável e sem driblar a produção de biocombustíveis. →
