Arrebenta aê…sujeira!
Em Salvador (BA), tão chato quanto ouvir a modinha do Kuduro, ritmo requebrado importado de Angola (África), é encher os olhos com as toneladas de lixo democraticamente espalhadas pelos principais pontos de folia carnavalesca. Depois do consumo, o chão é o destino óbvio de qualquer garrafa, papel ou outro tipo de embalagem. Catadores de latinhas movem-se como formigas no meio da multidão, ajudando o Brasil a manter a posição de maior reciclador de alumínio do globo. O pisoteio se encarrega de transformar a massa de resíduos em algo difícil de se descrever, acrescentada dos fluídos dos banheiros de última hora. Outro atrativo do período é tomar um delicioso banho de mar acompanhado por sacolas plásticas, pentes para piolho, tampas de garrafas e outras porcarias despejadas no domínio de Iemanjá. Imperdível! →