Um pouco de sinceridade
Bem menos diplomática que o titular da pasta, a secretária de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Suzana Kahn, fez o favor de reconhecer ontem, em audiência pública na Procuradoria-Geral da República, que obras de termo e de hidrelétricas não embutem custos ambientais, tornando-as mais competitivas que fontes limpas. As emissões nacionais de gases-estufa crescerão com novas usinas, majoritariamente termoelétricas. Conforme nota do MMA, ela considera a política energética brasileira "míope" sobre questões ambientais e defende a taxação do setor elétrico por suas emissões de carbono. →