O método tradicional joga fora 97 litros de água para se produzir três litros de água destilada. Não fosse um aluno do ensino médio indignado com tamanho desperdício, o professor Paulo César Ramos não teria desenvolvido em seu mestrado na Universidade de Brasília (UnB) uma engenhoca que reutiliza a água desperdiçada pelos destiladores usados em laboratórios escolares. Ele trabalhou com vinte alunos para criar o aparelho, baseado em fundamentos básicos de Química e Física e construído com caixas plásticas, filtros, tubos e pequena bomba d´água. O invento não foi patenteado. Assim, outros professores em todo o Brasil e exterior também podem aproveitá-lo. A água que sobra do processo tem sido usada na rega de plantas. Segundo Ramos, depois do projeto, cinco alunos já conseguiram entrar no ensino superior, quatro deles na UnB. Outro aluno já manifestou o interesse em cursar Química. Um resumo do trabalho pode ser conferido aqui.
Leia também
Jornalismo investigativo na Amazônia: cobertura de crimes ambientais em locais de risco
Seminário de Jornalismo Ambiental ((o))eco discutiu métodos de apuração em diferentes biomas, segurança em campo e programas de mentoria →
Fortaleza sedia o primeiro Congresso Brasileiro de Jornalismo Ambiental realizado no Nordeste
A 8ª edição do CBJA, híbrido e com inscrições gratuitas, será nos dias 19, 20 e 21 de setembro e contará com importantes jornalistas ambientais do País →
Tendências e soluções para a descarbonização do setor de transporte
Principal usuário de combustíveis fósseis em todo o mundo, a dimensão do setor de transportes de pessoas e cargas exige abordagem multidisciplinar e com tecnologias diversas →
