Sua situação na Mata Atlântica é grave, segundo pesquisa de Ana Carolina Srbek-Araújo, Leandro Scoss, André Hirsch e Adriano Chiarello, que econtraram evidências da espécie apenas no Parque Estadual do Rio Doce (MG), na Reserva Biológica de Sooretama e na vizinha Reserva Natural Vale, ambas no Espírito Santo.
Ficou claro que a espécie desapareceu de áreas onde antes havia sido registrada nas décadas de 1990 e início da de 2000, como na fronteira entre Minas Gerais e Bahia, onde a caça é intensa e a lei ausente. Já a reserva de Sooretama é atravessada pela BR-101, um conhecido matadouro de animais, atropelados no intenso tráfego de caminhões e uma barreira efetiva que isola suas populações.
Uma boa amostra sobre o comportamento brasileiro para 2010, ano internacional dedicado à biodiversidade.
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