O objetivo primordial do evento é adotar um plano global de proteção e conservação desses animais criticamente ameaçados. É também o evento mais significativo no contexto atual para debate de questões de espécies não humanas.
O ano do Tigre representa o momento crucial de esforços de conservação em relação a uma das espécies mais carismáticas e emblemáticas do reino animal. Atualmente existem menos de 3500 tigres silvestres, enquanto no século passado a população era de mais de cem mil animais, o que representa um colapso populacional.
“O Tigre é a marca da biodiversidade asiática e um emblema da hereditariedade natural. Ações para salvar os tigres da extinção incluem restaurar parte das florestas originais – a maneira mais concreta de regenerar serviços ecossistêmicos de grande importância, assim como avança em outras metas de conservação, criando qualidade de vida para a maioria das pessoas marginalizadas em nosso planeta. O comércio internacional de tigres e de partes de tigres é ilegal e deve ser interrompido imediatamente. Os países de origem ou de destinação desse comércio devem reforçar as leis com mais rigor. As ações para salvar os tigres devem ser propostas agora, para que no próximo ano do Tigre, em 2022 ele não apresente uma crise, mas um modelo de comemoração e sucesso”, disse Ashok Khosla, Presidente da União Internacional pela Conservação da Natureza (IUCN). (Laura Alves)
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Proteção aos tigres asiáticos
Um tigre, dois tigres … 1,3 tigres
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