![]() |
|
Em Sinop, no Mato Grosso, região da hidrelétrica Sinop, no rio Teles Pires, a base operativa do Ibama teve 29 km² derrubados. Por fim, a base de Altamira, no Pará, região da construção da hidrelétrica Belo Monte, o desmatamento ficou em torno de 27, 6 km². A pesquisadora Sanae Hayashi, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), afirma que há uma tendência de cidades próximas à construção de hidrelétricas estarem no ranking de campeões de desmatamento: “Altamira e Porto Velho estão na lista já há alguns meses e a tendência é continuarem”.
O aumento do desmate também pode estar relacionado aos debates acerca do Código Florestal. No dia 25 de outubro, o relatório do senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) manteve a anistia a produtores que cometeram irregularidades até 22 de julho de 2008. E a possibilidade de anistia, afirmam especialistas, impulsiona o desmatamento. “No caso do Mato Grosso, por exemplo, é possível relacionar o aumento do desmate com as discussões sobre o Código”, explica Sanae.
Leia também

A crise climática tem cor e CEP, diz integrante do Greenpeace Brasil
Conversa em podcast discute o lado político das mudanças climática, as diferenças de impactos em cada território e a importância do trabalho em conjunto entre sociedade e poder público →

Associação Rede Brasileira de Trilhas elege nova presidência
Nova diretoria-executiva para o biênio 2025-2027 terá como presidente Júlio Meyer, gestor de unidades de conservação estaduais do Pará →

Entidades criticam pessoas morando e caçando em parques e outras unidades de conservação
Manifesto reuniu mais de 100 assinaturas. Reservas naturais como os Parnas Guaricana e da Serra do Itajaí também serão alvos de acordos entre autarquias federais →