Laudos preliminares do Instituto do Ambiente do Rio de Janeiro indicam que a morte de cerca de 77 toneladas de peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas foi causada pelo acúmulo de matéria orgânica – isto é, esgoto -, que provocou a proliferação de algas, prejudicando a respiração das espécies. A primeira fase do projeto de recuperação da Lagoa, que previa a despoluição e o controle do esgoto urbano, já foi concluída, mas ainda há instabilidade na renovação das águas, o que prejudica o equilíbrio. Como mesmo com o controle de esgoto a carga de matéria orgânica que chega ao local ainda é grande, a prefeitura do Rio vai investir na construção de dutos para a renovação do recurso, etapa do projeto que ainda está em fase de licenciamento. Desde a última sexta-feira (26), os peixes começaram a aparecer mortos na lagoa.
Leia também
Ambientalistas acusam multinacional japonesa de lobby contra a criação do Parna do Albardão
A denúncia foi levada ao MPF no Rio Grande do Sul com pedido de providências. Empresa de energias renováveis nega acusações e afirma não ser contra a proteção ambiental da área →
Plásticos são encontrados em corpos de botos-cinzas mortos
Estudo identifica microplásticos em todas as doze amostras de botos-cinzas mortos encontrados no Espírito Santo. Um resíduo de 19,22 cm foi retirado de um deles →
Para salvar baleias, socorristas de México e EUA arriscam a própria vida
Registros de baleias presas em equipamentos de pesca estão crescendo na costa oeste do México, no Atlântico Norte e no resto do mundo — assim como os esforços para libertá-las →