Dezoito dos maiores pesquisadores sobre floresta amazônica assinam um documento criticando a maneira como a Universidade de Boston divulgou o estudo sugerindo que a Amazônia é mais resistente às secas do que se imaginava. A notícia repercutiu mal e, da maneira como foi propagada, é enganosa e imprecisa. Segundo eles, há diversos estudos que comprovam a sensibilidade das florestas ao estresse hídrico e a nova pesquisa não apresenta dados surpreendentes.
O documento, na íntegra, está sendo divulgado pelo Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM). Clique aqui para ler.
Reveja as informações contidas no comunicado da Universidade de Boston.
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