Reportagens

Uma pesquisa de arrancar os dedos

Ong denuncia mutilação de sapinhos no Parque Nacional de Itatiaia. Para cientistas, é uma crítica equivocada a um método de marcação de bichos para estudos que já prestou bons serviços à conservação.

Redação ((o))eco ·
20 de outubro de 2008 · 17 anos atrás
Sapos Melanophryniscus moreirae no momento da reprodução, também conhecido como amplexo: processo pode durar mais de 24 horas. (Foto: Patrícia Almeida dos Santos)
Sapos Melanophryniscus moreirae no momento da reprodução, também conhecido como amplexo: processo pode durar mais de 24 horas. (Foto: Patrícia Almeida dos Santos)
Até o momento, muito além dos 400 exemplares levantados pela Ibioca Nossa Casa na Terra, Denise já marcou com a técnica da ablação cerca de 1.900 sapos. E pretende continuar o processo até julho do ano que vem, um mês antes de sua análise de campo terminar. Para alcançar número tão grande, ela corta quatro dedos dos anfíbios, o que permite maiores combinações. Trata-se do limite que a Ciência enxerga como saudável. “Não vou chegar a cinco”, diz a pesquisadora.

Leia também

Notícias
4 de dezembro de 2025

Quase a metade dos ambientes aquáticos do mundo está gravemente contaminada por lixo

Estudo de pesquisadores da Unifesp sintetizou dados de 6.049 registros de contaminação em todos os continentes ao longo da última década

Reportagens
4 de dezembro de 2025

Como as canoas havaianas podem ser aliadas à pesquisa sobre microplásticos?

Pesquisadores da UFC desenvolveram uma nova metodologia capaz de captar dados relacionados a microplásticos com baixo custo e sem emissão de CO₂

Notícias
4 de dezembro de 2025

Macaco-aranha-da-cara-branca é destaque de pesquisa e turismo no Cristalino

Retomada do monitoramento do macaco na RPPN Cristalino revela novas informações e ajuda a promover turismo e Rota dos Primatas de Mato Grosso

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Saiba como seus dados em comentários são processados.