Notícias

Dunas da Joaquina, maravilha desrespeitada pelo lixo

Caminhar pelas dunas da Praia da Joaquina, em Florianópolis, revela que as belezas naturais convivem com o lixo deixado pelos visitantes.

Karina Miotto ·
4 de janeiro de 2012 · 13 anos atrás
Foto: Karina Miotto
Foto: Karina Miotto
Normalmente as pessoas vão às famosas “dunas da joaka” para praticar sandboard ou admirar as vistas. Só que excesso de ênfase na missão pode impedir de enxergar outras maravilhas. Essa manhã, a vontade de chegar à Praia da Joaquina, em Florianópolis (SC), me tirou da cama às 6 da manhã. Saí do sul da ilha e levei meia hora para chegar. Caminhei uma hora. A bela luz do início do dia me permitiu apreciar a vegetação local e acompanhar a atividade das aves e mesmo dos insetos. Nessas circunstâncias perfeitas, a decepção foi o lixo deixado pelos frequentadores.

 

 

No meio do caminho, destoando da paisagem, ora aqui ora acolá, vi garrafas pet, bitucas de cigarro, tampas de recipientes e sacos plásticos. No local existem apenas três lixeiras que enchem até a boca pelo menos três vezes por dia. Nesta época do ano, a visitação diária das dunas chega a 500 pessoas.

Valcir Correia, da Associação de Proteção e Preservação das Dunas, também faz parte da cooperativa que promove o sandboard. “Todos os dias a gente limpa aqui”, conta. De fato, felizmente há pouco lixo nas dunas – embora a aparência de limpeza possa ser enganosa, já que a areia movida pelo vento pode enterrar os detritos.

No mínimo, deveriam existir mais lixeiras nas dunas da Joaquina.

 

 

 

Leia também

Podcast
22 de novembro de 2024

Entrando no Clima#41 – COP29: O jogo só acaba quando termina

A 29ª Conferência do Clima chegou ao seu último dia, sem vislumbres de que ela vai, de fato, acabar.

Manguezal na maré baixa na Ponta do Tubarão, em Macau (RN). Foto: Alex LN / Creative Commons
Salada Verde
22 de novembro de 2024

Supremo garante a proteção de manguezais no país todo

Decisão do STF proíbe criação de camarão em manguezais, ecossistemas de rica biodiversidade, berçários de variadas espécies e que estocam grandes quantidades de carbono

Reportagens
22 de novembro de 2024

A Floresta vista da favela

Turismo de base comunitária nas favelas do Guararapes e Cerro-Corá, no Rio de Janeiro, mostra a relação direta dos moradores com a Floresta da Tijuca

Mais de ((o))eco

Deixe uma resposta

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.