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Dilma defende política de crédito agrícola

No lançamento do Plano Safra 2014/2015, presidente afirmou que política de subsídio é essencial para o crescimento do agronegócio.

Redação ((o))eco ·
20 de maio de 2014 · 10 anos atrás
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Presidente Dilma, durante cerimônia de divulgação do Plano Safra. Foto: Antonio Brasil/Agencia Brasil
Presidente Dilma, durante cerimônia de divulgação do Plano Safra. Foto: Antonio Brasil/Agencia Brasil

A política agrícola brasileira vai bem, graças à política de crédito administrado pelo governo. Em discurso durante lançamento do Plano Safra 2014/2015, a presidente Dilma Rousseff defendeu a ampliação dessa política. Dessa vez, foram destinados R$ 156,1 bilhões – alta de 14,7% sobre os R$ 136 bilhões da safra 2013/14.  

“Com esse plano, nós vamos reafirmar o nosso compromisso de assegurar as melhores condições de financiamento. Nós vamos reafirmar o apoio institucional para que a produção agropecuária brasileira permaneça em constante expansão, abastecendo com segurança e preços adequados tanto nosso mercado interno, quanto o mercado externo”, afirmou a presidente.

No discurso, a presidente comparou a evolução da política nos últimos 12 anos e destacou a evolução da política de crédito. “Na safra anterior à chegada do presidente Lula, nós tínhamos colhido 96 milhões e 800 mil toneladas de grãos numa área de 40 milhões e 200 mil hectares. Na safra que nós estamos encerrando, nós iremos colher 191 milhões e 200 mil toneladas, produzidas em 56 milhões e 400 mil hectares. Tamanho crescimento da produtividade só é possível com muita pesquisa, muito trabalho qualificado, muita gestão qualificada, muito investimento, que encontrou nesses 12 anos também o apoio das políticas do governo federal”, afirmou.

Veja o vídeo de apresentação do Plano Safra na íntegra.

Apesar do aumento do valor do plano, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), presidente da Confederação Nacional da Agropecuária (CNA), afirmou ao Estadão que esperava um aumento do subsídio. Mas apesar disso, rasgou elogios à presidente, que considera a autoridade que “abriu portas” para o setor. “Desde o primeiro despacho que tive a oportunidade de ter com a presidente Dilma, desde o primeiro instante, a sensibilização, a empatia da presidente com o setor tem nos entusiasmado e nos deixado muito otimistas”, afirmou a senadora.

 

 

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