
Quatro ações, um bioma. Pesquisadores do Centro Integrado para a Conservação da Mata Atlântica – In Bio Veritas anunciaram a realização de 4 frentes de trabalhos para tornar acessível, em apenas um local, dados da Mata Atlântica para gestores, pesquisadores e público em geral.
Num primeiro momento, as ações do Centro estão focadas no litoral paranaense, onde está localizada o maior remanescente contínuo de Mata Atlântica do Brasil. As pesquisas realizadas nessa parte do estado e nas 19 unidades de conservação do local estão sendo compiladas para serem acrescentadas ao banco de dados.
Em seguida, haverá a definição de protocolo de monitoramento da biodiversidade da Mata Atlântica. Esse protocolo será a base de um manual que ensinará os procedimentos para monitorar a fauna e flora, estruturando o que se deve medir, de que forma, o que avaliar e como informar os resultados.
Já a quarta e última ação será definir conteúdos programáticos para a realização de cursos de capacitação com base nas informações obtidas nas etapas anteriores. “Com 10 pesquisadores, temos grande expertise dentro do Centro para oferecer esse material com qualidade”, explica o pesquisador Ricardo Britez, responsável pelo projeto.
O In Bio Veritas foi criado em 2007 e funciona com representantes de 4 instituições: a Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), do Museu de História Natural Karlsruhe (Alemanha) e da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, que também financia o projeto.
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