A Economia Verde é definida pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma ou UNEP, em inglês) como “uma economia que resulta em melhoria do bem-estar da humanidade e igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica”. Ela tem três características principais: baixa emissão de carbono, eficiência no uso de recursos e busca pela inclusão social.
A expressão “economia verde” substituiu o conceito de “ecodesenvolvimento” usado pelo canadense Maurice Strong, primeiro diretor-executivo do Pnuma e secretário-geral da Conferência de Estocolmo (1972) e da Rio-92.
Com base no Relatório Bruntland de 1987, a partir da Rio-92, a expressão “economia verde” foi aceita oficialmente pela comunidade internacional e popularizada no mundo. Depois da conferência, a expressão foi absorvida por governos, empresas e pela sociedade civil, e empregada na formulação e execução tanto de políticas públicas quanto de iniciativas privadas ligadas à responsabilidade socioambiental.
A fórmula para uma economia verde inclui: oferta de empregos, consumo consciente, reciclagem, reutilização de bens, uso de energia limpa e valoração da biodiversidade. Espera-se que seus resultados sejam a melhoria qualidade de vida para todos, diminuição das desigualdades entre ricos e pobres, conservação da biodiversidade e preservação dos serviços ambientais.
Críticas
A ideia de valorar o meio ambiente através de mecanismos tradicionais de mercado tem críticos severos em ONGs e entre acadêmicos, que consideram a Economia Verde um outro nome para o chamado ambientalismo de mercado. Talvez a principal crítica seja a negação da possibilidade de se atribuir valores monetários a bens naturais, como árvores, fauna, água, ar.
Se os bens naturais podem ser valorados em dólares ou reais, então, é possível fazer operações de compensação ambiental em que uma área natural ou recursos naturais destruídos podem ser compensados por outras áreas e recursos. Para os críticos, isso não é razoável, pois seria: impossível comparar com precisão o valor natural de um local com o valor natural de outro, pois cada um deles é único.
Um exemplo que serve tanto de aplicação da Economia Verde como para os seus críticos é o caso das Cotas de Reserva Ambiental (CRA), que se baseia no conceito de compensação.
Como fazer referência a este artigo: O que é a Economia Verde. Dicionário Ambiental. ((o))eco, Rio de Janeiro, mar. 2015. Disponível em: <https://www.oeco.org.br/dicionario-ambiental/28986-o-que-e-a-economia-verde/>. Acesso em: XX (dia) xxx. (mês) XXXX (ano).
Saiba mais
Rumo a uma economia verde – PNUMA
O lado B da economia verde – Repórter Brasil
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Issu foi uma ganda ajuda pro meu trabalho da escola
nossa muito obrigada! ajudou bastante no meu artigo da faculdade, e obrigada por disponibilizar a forma de como fazer a referencia do site adiantei bastante! continue assim!!!
Poderiam me informar o autor do texto para que eu possa fazer a citação? Desde já, obrigada.
Quem escreveu este post?
Poderiam me informar o autor do texto para que eu possa fazer a citação? Desde já, obrigada.
economia verde e o mesmo que empreendedorismo verde?
Ótimo, me ajudou muito
Essa valoração deve ser bem discutida, bem como, a distribuição dos recursos como abordado aqui http://www.direitoambientalemquestao.com.br/2017/…