O Aqüífero Guarani, um dos maiores mananciais de água subterrânea do planeta, vai se tornar objeto de políticas públicas internacionais. No dia 15 de outubro, foi divulgada a “Carta de Foz do Iguaçu”, resultado de um seminário organizado pela Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul. Nela, representantes dos governos brasileiro, argentino, paraguaio e uruguaio, movimentos populares e organizações civis enfatizam a importância do aqüífero como fonte de água potável e comprometem-se a criar mecanismos de gestão pública e controle social desses preciosos recursos. A Carta recomenda que o Aqüífero Guarani “seja declarado bem público do povo de cada Estado soberano onde a reserva se localiza, e que seja protegido pelos governos e populações para que possam, estratégica e racionalmente, auferir os benefícios comuns, indispensáveis para a sobrevivência futura”. Sugere também que o Parlamento do Mercosul crie uma subcomissão para tratar exclusivamente do assunto.
Leia também
Desmatamento no Cerrado cai no 1º semestre, mas ainda não é possível afirmar tendência
Queda foi de 29% em comparação com mesmo período do ano passado. Somente resultados de junho a outubro, no entanto, indicarão redução de fato, diz IPAM →
Unesco reconhece Parna dos Lençóis Maranhenses como Patrimônio da Humanidade
Beleza cênica e fato de os Lençóis Maranhenses serem um fenômeno natural único no mundo levaram organização a conceder o título →
Dez onças são monitoradas na Serra do Mar paranaense
Nove adultos e um filhote estão sendo acompanhados pelo Programa Grandes Mamíferos da Serra do Mar. Primeiro registro ocorreu em 2018 →