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Por trabalho na conservação de antas, brasileira ganha prêmio internacional

National Geographic Society premiou Patrícia Medici, do Instituto Ipê, pelo seu trabalho na conservação da espécie Tapirus terrestris

Sabrina Rodrigues ·
13 de junho de 2019 · 5 anos atrás
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Sua porção fresquinha de informações sobre o meio ambiente
Da esquerda para a direita, os conservacionistas Tomas Diagne, Sylvia Earle e Patrícia Medici, na premiação do Buffett Award for Leadership in Conservation. Foto: Paul Morigi/National Geographic.

A National Geographic Society premiou a brasileira Patrícia Medici, do Instituto Ipê, por seu trabalho na conservação da anta brasileira (Tapirus terrestris), considerada o maior mamífero da América do Sul. A celebração ocorreu ontem, 12 de junho, em Washington DC (EUA). O prêmio Buffett Award for Leadership in Conservation (Prêmio National Geographic Society/Buffett para Liderança em Conservação) destaca o trabalho de cientistas na conservação da vida selvagem e é oferecida todos os anos a profissionais de dois continentes, África e América do Sul.

Patrícia Medici é referência mundial nos estudos sobre a anta brasileira, espécie foco de seus trabalhos há mais de 23 anos. A cientista é idealizadora e coordenadora da Iniciativa Nacional para a Conservação da Anta Brasileira (INCAB), do IPÊ (Instituto de Pesquisas Ecológicas), organização da sociedade civil que atua pela conservação da biodiversidade.

Anta brasileira. Foto: INCAB-IPÊ.

Patrícia também preside o Grupo de Especialistas em Antas (Tapir Specialist Group – TSG), da Comissão de Sobrevivência de Espécies (Species Survival Commission – SSC) da União Internacional para a Conservação da Natureza (International Union for the Conservation of Nature – IUCN), onde coordena uma rede global de mais de 130 conservacionistas de anta em 27 países diferentes.

“Este prêmio é, sem dúvida, um dos mais importantes reconhecimentos que já tivemos por nossos esforços de conservação da anta brasileira em mais de duas décadas de trabalho. Isso aumenta ainda mais nosso compromisso com a conservação da espécie e com a biodiversidade brasileira”, declara a cientista brasileira.

Ainda segundo Patrícia, a premiação indica o quanto a pesquisa científica de longo prazo gera resultados relevantes. “Ter a certeza de que nosso trabalho pode contribuir e ser modelo para projetos de conservação no mundo todo, transformando a realidade das quatro espécies de anta por suas áreas de ocorrência ao redor do planeta, é uma de nossas maiores conquistas. Estamos emocionados”, disse.

O conservacionista Tomas Diagne, que atua há mais de 25 anos na conservação de tartarugas de água doce ameaçadas de extinção, também foi premiado na mesma categoria.

 

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  • Sabrina Rodrigues

    Repórter especializada na cobertura diária de política ambiental. Escreveu para o site ((o)) eco de 2015 a 2020.

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Comentários 2

  1. Paulo diz:

    Parabéns aos premiados.


    1. Gabriel Desbiez diz: