Um garimpo ilegal que atuava dentro da Terra Indígena Apyterewa, entre os municípios de São Félix do Xingu e Altamira, no Pará, foi fechado em uma operação que envolveu agentes da Polícia Federal (PF), do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), da Polícia Militar (PM) e do Ministério Público Federal (MPF).
A operação ocorreu na segunda-feira (28).
O garimpo ocupava uma área de 100 hectares dentro da Terra Indígena. No “Pista Dois”, como era conhecido o garimpo ilegal, foram encontrados sete pás carregadeiras, um trator, dez conjuntos de motores-bombas. Os equipamentos são usados para escavar o solo em busca de ouro. Os agentes encontraram armas, munição e mercúrio, usado para separar o ouro nas atividades de mineração.
Os agentes inutilizaram as máquinas de grande porte. A queima de maquinário encontrando dentro de unidades de conservação e de terras indígenas é procedimento descrito no decreto 6.514, de 2008 e tem como objetivo tornar o preço do delito ambiental oneroso para o infrator. A Polícia Federal avalia que cerca de R$ 2 milhões em maquinário foram inutilizados na operação.
Ao perceberem a aproximação da polícia, os garimpeiros que estavam no local fugiram. No entanto, documentos foram encontrados no local, que poderão auxiliar a polícia na identificação dos envolvidos, que poderão responder futuramente perante a Justiça.
*Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério Público Federal no Pará.
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Em matéria sobre uma operação exitosa com a participação do IBAMA, nenhuma referencia ao Ministro do Meio Ambiente.
Mas basta uma touceira de capim pegar fogo na Amazônia, ou um balde de óleo chegar ao litoral, Ricardo Salles é sistematicamente triturado.
Vão ser parciais assim na Punta del'Este…
É deveriam ter agradecido ao ministro por não ter impedido a execução da operação.
Bom dia Carlos.
Não foi citado o sinistro Salles, porque a ação partiu do MPF.