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A grande derrubada das araucárias

De Jurema de Cerqueira Gama EickenscheidtO seu artigo me chamou a atenção, mesmo porque ninguém estava veiculando esse assunto.Em viagem que fiz por carro até Santa Catarina, tive a desagradável surpresa de encontrar diversos focos de incêndio no canteiro central da BR 316 e as suas margens, atingindo vegetação nativa, inclusive as poucas araucárias que ainda restam.Percorri esse mesmo caminho diversas vezes nos últimos anos e, a cada vez, menos araucárias são avistadas; Li que, além das queimadas que o "bicho" homem impõe á naturezas, devastando-a, o plantio do pinheiro comum que interessa sobremaneira á industria da celulose e afins, impede que as araucárias se espalhem, vez que as duas espécies são incompatíveis.Poucos dias depois de seu artigo maravilhoso, o próprio Estadão informou que um grupo de pessoas plantou, aqui em SP, mudas de araucárias na reserva Mono, para lá de Parelheiros.Enfim, resta alguma esperança de que o nosso país preserve suas riquezas.Parabéns pelos artigos sempre interessantes. Sou sua leitora assídua.

Redação ((o))eco ·
3 de outubro de 2006 · 19 anos atrás

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