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26 de julho de 2007

Globalização

A mega cadeia de supermercados norte-americana Wal-Mart resolveu endurecer as regras para produção do camarão que compra do exterior, especialmente da Tailândia. Quer que os produtores compensem a destruição de manguezais necessária para o estabelecimento das fazendas, aumentem os testes e documentação do que há nos lagos onde se cultiva o crustáceo e padronizem o tratamento da água descartada, entre outras coisas. A rede é a maior compradora de camarões dos EUA, com 3,5% das aquisições. Segundo reportagem do Wall Street Journal, a tendência é que a medida concentre o fornecimento em produtores grandes que podem arcar com as mudanças necessárias para adquirirem certificação. Enquanto isso, os pequenos (que representam 80% dos produtores locais) reclamam do excesso de rigidez.

Por Eric Macedo
26 de julho de 2007
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26 de julho de 2007

Ambição

O governo britânico planeja construir cinco “eco-cidades” no país que não emitam gases do efeito estufa, cada uma com 5 mil a 20 mil lares e rede de transportes ligada a outras cidades maiores, já existentes. A idéia é incluir nos projetos jardins, espaços verdes e casas de qualidade para famílias, não apartamentos. Aquecedores serão a biomassa e energia solar. Segundo o jornal The Times, o primeiro ministro Gordon Brown pretende estabelecer que todas as novas casas do país sejam neutras em emissões até 2016. Ambientalistas reclamam do prazo considerável estipulado pelo político. Acham que até 2010 estaria de bom tamanho.

Por Eric Macedo
26 de julho de 2007
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26 de julho de 2007

Sem comparação

O Sudão se junta ao Reino Unido e à China como um dos países que têm sofrido com enchentes nos últimos dias. As chuvas mataram 55 pessoas e destruíram 25 mil casas até agora, e continuava a cair até a última quarta-feira. Segundo o site Planet Ark, trata-se da maior inundação de que se tem notícia no país.

Por Eric Macedo
26 de julho de 2007
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25 de julho de 2007

Bons ventos

Um relatório divulgado nesta quarta-feira pelo Worldwatch Institute mostra que o crescimento da energia eólica em 2006 foi 32% maior do que o do ano anterior (que tinha sido um recorde). Foram 15,2 mil megawatts (MW) a mais em potência instalada. Ao todo, agora estão espalhados pelo mundo 74.200 MW. Os Estados Unidos lideraram o salto, com 2.400 MW (ao todo, têm 11.600 MW), sendo seguidos de perto pelos dois países que mais produzem energia do tipo no mundo, Alemanha (com 20.600 MW) e Espanha (11.615 MW).

Por Eric Macedo
25 de julho de 2007
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25 de julho de 2007

Por fora

Juntos, esses três países representam 59% das instalações globais de usinas eólicas. Mas, segundo a Worldwatch Institute, a Ásia também apresentou forte aumento no ano passado. A Índia aparece como líder do continente, com 1.840 MW instalados. Mas a China está próxima de alcançá-la, com 1.350 MW em 2006, dobrando a sua capacidade instalada para 2.600 MW (ela é o sexto país do mundo em usinas instaladas). O relatório diz que o governo chinês planeja dobrar novamente esse número em 2010, mas especialistas dizem que essa meta será facilmente ultrapassada.

Por Eric Macedo
25 de julho de 2007
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20 de julho de 2007

Local impróprio

A oitava reunião da Comissão de Gestão de Florestas Públicas, que aprovará o texto final do Plano Anual de Outorga Florestal (PAOF), acontece quarta-feira que vêm (25) no auditório do Incra em Brasília.

Por Eric Macedo
20 de julho de 2007
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20 de julho de 2007

Triunfo de Harry

O sétimo e último livro da famosa série do bruxo-adolescente Harry Potter será lançado nesta sexta-feira, à 0hs de Londres. O romance, “Harry Potter and the Deathly Hallows” (algo como “Harry Potter e as relíquias da morte”) promete vender milhões e milhões de cópias. E, segundo nota da revista Grist, será “o livro mais verde da história”. Diversas editoras em todo o mundo usaram papel reciclado na publicação. O jornal canadense Financial Post, por exemplo, noticiou que uma organização não governamental conseguiu convencer dezesseis editores a publicar as mais de 700 páginas em papel reciclado. De acordo com Nicole Rycroft, diretora executiva da ONG por trás da história, isso significa que duzentas mil árvores serão mantidas em pé.

Por Eric Macedo
20 de julho de 2007
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20 de julho de 2007

Lanterna dos afogados

Volta e meia surge um grupo de cientistas com novos valores para o aumento do nível dos oceanos até o fim do século em virtude do degelo polar. Por exemplo, a edição de hoje do The Independent diz que um estudo feito por pesquisadores da Universidade do Colorado (EUA) com o auxílio de satélites mostrou que o volume de água proveniente do derretimento de camadas de gelo e montanhas glaciais (com exceção dos gigantes Groenlândia e Antártica) aumenta a cada ano. Um dos autores do documento, o professor Mark Meier, afirmou que uma das funções do trabalho é mostrar para as próximas gerações que os principais vilões da elevação no nível dos mares – que pode ultrapassar os 20 cm até o 2100 – não são as duas ilhas de tamanhos continentais. Pelo menos por enquanto.

Por Eric Macedo
20 de julho de 2007
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20 de julho de 2007

Sem urgência

O procurador-geral da República Antônio Fernando de Souza defende a paralisação das obras de transposição do rio São Francisco. Segundo ele, as condições colocadas pelo ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Sepúlveda Pertence em dezembro de 2006, ao autorizar a transposição do rio, não estão sendo cumpridas. Já em fevereiro deste ano, o Ministério Público considerou incompletos os estudos de impacto ambiental. Agora, questiona a não realização de novas audiências públicas antes da concessão das licenças. Em petição enviada ao ministro, o procurador coloca ainda o fato de as obras já terem sido iniciadas, mesmo sem aprovação popular. Como o STF está em recesso, a petição será analisada apenas em agosto. A ministra Ellen Gracie, presidente do tribunal, não considerou urgente o pedido. A notícia é do Valor.

Por Eric Macedo
20 de julho de 2007
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20 de julho de 2007

O país do álcool

A empresa química americana Dow e a brasileira Crystalsev anunciaram parceria para a produção do plástico verde, de fonte renovável, a partir de 2011. A joint venture consiste na construção de uma usina de álcool que vai produzir até oito milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano, ligada a uma fábrica de polietileno, que pode produzir 350 mil toneladas anuais da resina usada em filmes plásticos. O pólo alcoolquímico ficará no eixo São Paulo-Minas Gerais e, segundo notícia do Valor, pode ter sua construção avaliada entre 600 e 800 milhões de dólares. Se as empresas conseguirem investidores, o valor pode ultrapassar um bilhão de dólares. O projeto prevê ainda a geração de energia por meio do bagaço da cana que, segundo o diretor comercial de plásticos da Dow para a América Latina, Diego Donoso, vai retirar cerca de 700 mil toneladas de CO2 da atmosfera.

Por Eric Macedo
20 de julho de 2007