Notícias
20 de outubro de 2004

Águas do Mercosul

O Aqüífero Guarani, um dos maiores mananciais de água subterrânea do planeta, vai se tornar objeto de políticas públicas internacionais. No dia 15 de outubro, foi divulgada a “Carta de Foz do Iguaçu”, resultado de um seminário organizado pela Comissão Parlamentar Conjunta do Mercosul. Nela, representantes dos governos brasileiro, argentino, paraguaio e uruguaio, movimentos populares

Por Lorenzo Aldé
20 de outubro de 2004
Notícias
20 de outubro de 2004

Todos pelo rio Xingu

De 25 a 27 de outubro, o Mato Grosso terá a oportunidade de começar a mudar o curso da história do rio Xingu. Nesses dias acontece, na cidade de Canarana, o Encontro de Nascentes do Xingu, que vai reunir índios, agricultores, movimentos sociais, prefeituras, governo, moradores, comerciantes e sem-terras. Pretende-se lançar uma grande campanha para reverter o processo de degradação ambiental na área do Parque Indígena do Xingu e seu entorno, onde as queimadas e o desmatamento estão secando as nascentes do rio, destruindo as matas ciliares e provocando assoreamento. Além dos 10 mil índios da região, 450 mil moradores de 31 municípios dependem das águas do rio Xingu. Serão discutidas as ações que cada segmento pode adotar na campanha, entre elas o reflorestamento e preservação das matas, educação ambiental e melhoria do saneamento básico. Vinte e oito instituições participam da iniciativa.

Por Lorenzo Aldé
20 de outubro de 2004
Reportagens
20 de outubro de 2004

Pra gelar sem culpa

A primeira geladeira ecológica chega ao consumidor brasileiro com 12 anos de atraso em relação à Europa. Ela até era produzida aqui, mas só para exportação.

Por Lorenzo Aldé
20 de outubro de 2004
Análises
18 de outubro de 2004

Resposta do autor

De André AlvesPrezado Ciro,Antes de tudo, gostaria de dizer que, assim como você, também sou da região Amazônica. Moro em Cuiabá (MT) há 25 anos. É mais fácil comprar um trator, mas considero perigoso à sociedade não atender às exigências da DRT. O termo "erradicação do trabalho escravo" é uma proposta do Ministério do Trabalho, dos Ministérios Públicos do Trabalho e das DRTs, além de ser foco de diversas entidades que lidam com os direitos humanos.Também tem definição jurídica, não sendo, creio eu, pelo menos neste caso, um problema do jornalismo.Concordo com você que é preciso "regular adequadamente o trabalho rural", e este ponto de vista está contemplado na fala do secretário de desenvolvimento rural de Mato Grosso. Mas não é uma solução fechar os olhos à questão do trabalho compulsório ou degradante, se você preferir estes termos. As DRTs estão fazendo um corajoso trabalho frente às condições subumanas que em muitos casos os trabalhadores são submetidos.Também quero deixar bem claro (se é que não está suficientemente claro na matéria) que ninguém aqui está contra o trabalho braçal, muito pelo contrário. Está apontando um problema que precisa ser resolvido, assim como outros em Mato Grosso (queimadas e desmatamento).E sim, gostaria do contato do DR. Gervásio Castro de Rezende, e gostaria, sim, de ouvir sua opinião sobre o assunto. Minha mente está sempre ABERTA para OUVIR respostas divergentes das minhas e dos meus entrevistados, desde que tenham fundamentações.E por fim, em relação às vendas de roçadeiras e pulverizadores de herbicidas, eu espero que essas práticas sejam abandonadas, sendo valorizadas a agricultura familiar com enfase em sistemas agroflorestais e produção orgânica. Pelo bem da nossa Amazônia.

Por Lorenzo Aldé
18 de outubro de 2004
Notícias
15 de outubro de 2004

Bom negócio

A Chicago Climate Exchange, bolsa auto-reguladora que vende e compra emissões de gases poluentes, ganhou um novo cliente brasileiro: a companhia de papel e celulose Suzano. A empresa anunciou que tem capacidade de vender 5 milhões de toneladas de CO2 no mercado de créditos de carbono até 2006. Essa cota representa a quantidade de CO2 que é seqüestrada da atmosfera pelas árvores do projeto de reflorestamento da Suzano no Brasil. Empresas compram cotas para compensar a poluição que provocam. Potencialmente, a oferta da Suzano é a maior já apresentada neste tipo de mercado. A Chicago Climate Exchange tem 52 membros. A primeira empresa brasileira a se associar à bolsa foi a Klabin, que também fabrica papel e celulose.

Por Lorenzo Aldé
15 de outubro de 2004
Reportagens
15 de outubro de 2004

Ninguém gostou

A nova MP da soja transgênica conseguiu desagradar a todos. Defensores e opositores dos transgênicos criticam a incompetência do governo para lidar com o tema.

Por Lorenzo Aldé
15 de outubro de 2004
Análises
15 de outubro de 2004

Adeus, petróleo

De Altino MachadoParabéns pela excelente reportagem "Adeus, petróleo". Obtive respostas para minha curiosidade sobre o tema.

Por Lorenzo Aldé
15 de outubro de 2004
Notícias
12 de outubro de 2004

Viva Lutz

Com o Festival Viva Lutz, em Porto Alegre, a Fundação Gaia homenageia o seu patrono, José Lutzenberger, falecido em maio de 2002. Um dos maiores nomes do ambientalismo nacional, Lutzenberger fundou em 1971 e presidiu por 12 anos a Associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural (Agapan). Destacou-se pela criação de áreas protegidas no Rio Grande do Sul, projetos ambientais junto a empresas e o incentivo à agricultura orgânica e à reciclagem de lixo. Entre 1990 e 1992, foi secretário especial de Meio Ambiente do governo Collor, participando da organização da Eco 92. O Viva Lutz começa no dia 15 de outubro com o painel "Soluções", na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A ministra Marina Silva é aguardada como convidada especial. Para o dia 16 estão marcadas atrações artísticas no Parque Farroupilha. No evento também será lançado o livro "Sinfonia inacabada", uma biografia de José Lutzenberger escrita por Lilian Dreyer.

Por Lorenzo Aldé
12 de outubro de 2004
Notícias
7 de outubro de 2004

Cresce a Amazônia preservada

Em breve, o governo do Amazonas deve anunciar a criação de novas áreas protegidas somando 3 milhões de hectares. Com isso, chegará à marca de 7,6 milhões de hectares em unidades de conservação estaduais criadas desde o ano passado. Entre 2003 e 2004, a área preservada no Amazonas terá crescido mais do que durante as últimas décadas. O Acre e o Pará também vêm investindo na criação de novas áreas de proteção estaduais. Em matéria de conservação ambiental, os estados estão mais ágeis que o governo federal.

Por Lorenzo Aldé
7 de outubro de 2004