Mestre em Sociologia pela UnB e PhD em Ciência Política pela Universidade de Cornell
Não existe o “milagre chinês”, como não existiu o “milagre brasileiro”. O modelo chinês não é sustentável econômica, política, social, ou ambientalmente. Só não vê quem não quer. →
Ao chegar a um milhão de árvores plantadas, numa região desmatada, seca e pedregosa, Sebastião e Lélia Salgado já pensam em contagiar toda a bacia do rio Doce. Pura subversão. →
Enquanto o mundo se move para as energias renováveis, o Brasil corre o risco de daqui a alguns anos não ter energia suficiente e uma matriz energética mais suja e mais atrasada. →
O mercado global de energia limpa bomba com o risco trazido pela mudança climática. Já tem gente falando em bolha da “tecno-energia”. No Brasil domina a pobreza de opções. →
Um pedaço da história da conservação no Brasil: em carta datada de 1979, Feliciano Abdala narra ao primatologista Adelmar Coimbra como preservou a mata dos muriquis em Minas Gerais. →
O que se ouve nas sessões de um congresso como o CBUC e, principalmente, os suspiros, sussurros e roncos em seus corredores indica as tendências e o estado da política ambiental. →
O debate sobre licenciamento ambiental mostra que parte da indústria brasileira aposta em crescimento de baixa qualidade que impõe custos insuportáveis às gerações futuras. →
Bush pode estar ajudando o mundo a romper o impasse na política do clima, embora esteja dedicado a melar o pós-Kyoto. Nesse esforço pode acabar por apontar a solução. →
Cenário da energia elétrica no Brasil aponta para discussão diferente da hoje dominante no governo, mercado e imprensa. A questão não está no licenciamento ambiental. →
O Brasil tem vantagens que nos permitiriam uma conversão de relativo baixo custo para uma sociedade de baixo carbono. Mas tem vícios que dificultam e impedem essa conversão. →
