Análises
4 de outubro de 2004

Parabéns

De: Maricéia Barbosa Silva  Caro Editor,Sou Engenheira Florestal, trabalho com recuperação de áreas degradadas em Minas Gerais. Venho acompanhando as publicações no site e os artigos da Dra. Maria Tereza vêm me despertando atenção, no entanto ao ler o artigo sobre as ações desenfreadas na busca do desenvolvimento, muitas vezes intitulado "desenvolvimento sustentável", me senti carregando a bandeira! Não sou contrária ao desenvolvimento do país, contanto que o governo atual assuma a postura de guardião da maior área de floresta tropical do planeta e inicie o desenvolvimento sim, direcionado à: criação de unidades de conservação, de uso indireto, municipais, estaduais e federais, incentivo a exploração do turismo ecologico, programas especiais para pequenos produtores, criação unidades de conservação de uso direto, desenvolvimento científico para o aumento da produtividade (maior produtividade menor área) dentre outras, pois a biodiversidade agrega valor econômico e valor social ao país.A medida que o governo iniciar uma "luta" conservacionista ajudando o Brasil a continuar com o título do país com maior diversidade biológica do planeta, aí sim, estaremos a caminho do "desenvolvimento sustentável".Obrigada a todos os colunistas do site, e espero que através do O Eco mais pessoas despertem para a realidade do país.

Por Redação ((o))eco
4 de outubro de 2004
Notícias
1 de outubro de 2004

Para quem gosta de conservação

No fim de outubro, o Centro Brasileiro de Biologia da Conservação (CBBC), do IPÊ - Instituto de Pesquisas Ecológicas, vai oferecer curso com duração de um mês para interessados em pesquisa para conservação. As aulas serão dadas na sede do IPÊ e em reservas ambientais. Uma delas acontecerá no Parque Estadual Morro do Diabo, uma valiosa reserva de Mata Atlântica mantida no interior de São Paulo. As inscrições estão abertas até o dia 8 de outubro, e os dados para contato são: (11) 4597-1327 / (11) 9634-3574 ou [email protected].

Por Redação ((o))eco
1 de outubro de 2004
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30 de setembro de 2004

Lessa e a Ilha Grande

Depois de uma década de planos ambientais absolutamente fracassados, a Ilha Grande, no Rio de Janeiro, volta a ser objeto de uma grande iniciativa de preservação. A idéia agora é botar para funcionar na ilha um programa com o nada modesto objetivo de tornar-se “uma referência mundial” em turismo com inclusão social. Foi concebida e está sendo acompanhada pessoalmente por Carlos Lessa, presidente do BNDES. Em sua primeira etapa, o Programa contratou a Coppe, centro de excelência da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), para desenvolver sete pré-projetos. As áreas são as seguintes: ordenamento territorial, água, lixo, esgoto, limites da exploração humana, infra-estrutura e logística para o turismo e participação comunitária. As propostas da Coppe, elaboradas por especialistas convidados, chegam ao BNDES até o dia 15 de dezembro. A partir de 2005, o banco incorporará os projetos de turismo sustentável na Ilha Grande em suas linhas de financiamento. Para saber mais sobre o Programa, acesse http://www.ivt-rj.net/ilhagrande/.

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30 de setembro de 2004
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30 de setembro de 2004

Liberar os transgênicos

Na iminência do presidente Lula assinar mais uma Medida Provisória para liberar a plantação de transgênicos, um dos maiores conhecedores do assunto, o economista Jean Marc von der Weid, lançou na Internet um artigo sobre a questão. Ele chama a atenção para a mudança de posição súbita e mal explicada do presidente, que há até pouco tempo considerava “burrice” legalizar o plantio dos transgênicos. Jean Marc também expõe as incoerências do governo e o perigo de dispensar um debate público em nome do lucro imediato prometido pelo agronegócio. Leia o artigo na íntegra.

Por Redação ((o))eco
30 de setembro de 2004
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30 de setembro de 2004

Nova tentativa

O Ministério Público vai recorrer novamente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar por fim à disputa pela reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. O procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, alega que o processo de homologação gerou um conflito entre o Estado de Roraima e a União e que o caso só pode ser decido pelo Supremo. Em março, a Justiça Federal de Roraima atendeu a uma ação popular e impediu a demarcação total da área, um projeto que tinha o apoio do Ministério da Justiça. Os responsáveis pela ação alegaram que a demarcação de uma área contínua transformaria 50% do estado em reserva indígena. Em julho, a União pediu para o STF suspender a liminar, mas teve o pedido negado. O Tribunal manteve a decisão por considerar a transformação de uma região de fronteira em reserva indígena contrária aos interesses nacionais.

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30 de setembro de 2004
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23 de setembro de 2004

Garimpo em área preservada

Garimpos e áreas desmatadas foram descobertos por uma equipe de pesquisadores dentro do Parque Nacional da Amazônia e das Florestas Nacionais de Itaituba I e II, que juntas formam um corredor de biodiversidade de 1,5 milhão de hectares. O grupo fazia um sobrevôo sobre a área e conseguiu identificar várias clareiras e garimpos em funcionamento. Alguns até com pistas de pouso. As duas Florestas estão muito perto de rodovias como a BR-163, Santarém Cuiabá e a Transamazônica. Essas estradas facilitam a extração e o escoamento dos recursos retirados ilegalmente das florestas.

Por Redação ((o))eco
23 de setembro de 2004
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23 de setembro de 2004

Abelhas de risco

Da caixa-postal: A vida das abelhas silvestres no Brasil não é nada tranqüila, mesmo em áreas preservadas. Muitas espécies estão ameaçadas de extinção por conta da apicultura que, defendida como uma atividade inofensiva, está invadindo as áreas de preservação e exterminando as abelhas nativas, que sucumbem ao competirem com as abelhas africanizadas. Alguns apicultores adicionam um gesto cruel à sua prática: colocam próximo ao apiário um ovo de galinha com veneno injetado, para matar um mamífero chamado irara, que é doido por mel. Há estudos científicos comprovando que algumas espécies de abelha silvestre são agentes polinizadores específicos de árvores da Mata Atlântica. O desaparecimento delas acarretaria uma grave mudança no ecossistema. Quem deu o alerta foi Germano Woehl Jr., fundador do Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade e que mantém reservas ambientais particulares.

Por Redação ((o))eco
23 de setembro de 2004
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22 de setembro de 2004

Parecis

De Gilmara Thomé      Fazenda Sta. IzabelAo EditorGostaria de parabenizá-los pelo site e dizer que já o indiquei para amigos. Li a matéria sobre os Índios Parecis e gostari de esclarecer o seguinte, concordo com a opinião de vocês quanto a importância de preservação ambiental na região, mas moro em Tangárá da Serra há 10 anos e conheço de perto a necessidade dos índios. Não há mais como frear o consumo desses indivíduos. Eles moram a 120 km da cidade (Tangará) e possuem pick-ups para fazer o trajeto, logo, eles consomem diesel, peças, etc. As mulheres e crianças vem constantemente ao posto de saúde (ao lado do meu escritório) para consultas com ginecologistas, pediatras, etc, e também querem poder ter acesso a medicamentos, artigos de higiene, sem contar os consumismos do "mundo dos brancos" que as fazem comprar em larga escala artigos de perfumaria, calçados, roupas, celulares, etc. Eles cultivam sim a cultura indígena, mas isto também o fazem os gaúchos, baianos e tanto outros povos do Brasil, então porque não ELES também terem acesso a alguma atividade que gere renda? Não acho que para isso tenham que devastar "FLORESTAS" (POR SINAL SAIBAM QUE NOSSA REGIÃO É CONSTITUÍDA DE CERRADO), mas eles podem criar alguma atividade que possa trazer os benefícios do mundo moderno. Atualmente os índios matam os poucos animais da reserva para a fabricação de espanadores de pó, utilizando as patas dos cervos e penas das emas, tiram filhotes de pássaros dos ninhos para comercialização aos que ainda não possuem uma consciência de preservação (e não são poucos na cidade). Portanto, os índios já devassam a natureza. O que precisamos é de idéias para viabilizar alguma atividade aos índios. Acho que seja este o papel do site, INFORMAR para tirar as pessoas do estado de inércia e pensarem sobre como solucionar este grave problema. Não pensem vocês que a cidade não se preocupa com isto, mas precisamos de idéias, se alguém as tiver, entre em contato: [email protected] Gilmara Thomé, engenheira agrônoma, produtora rural na área do Chapadão dos Parecis e consciente.

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22 de setembro de 2004
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20 de setembro de 2004

Poluição? Tô fora

Não haverá parceria público-privada para quem não tiver um bom projeto ambiental. Os consultores da KPMG, Rubens Teixeira Alves, e da Odebrecht, Vinício Fonseca, contaram para os empresários na Firjan, na sexta-feira, que hoje os três maiores bancos brasileiros já aderiram ao Princípio do Equador, que proíbe financiamento para quem agride o meio ambiente. Disseram também que em outros países, as PPPs são aprovadas apenas para quem tem projeto ambientalmente correto.

Por Redação ((o))eco
20 de setembro de 2004
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18 de setembro de 2004

Vida longa

De: Maria Carolina Lyra Jorge      Doutoranda em Ecologia pela USP Gostaria de parabenizar “O Eco” pela iniciativa de colocar na rede artigos tão pertinentes na área de Meio Ambiente.Em especial, gostaria de citar os artigos da Dra. Maria Tereza Jorge Pádua que, tem tocado de forma muito firme (porém elegante) em assuntos tão polêmicos que envolvem nossa política ambiental.É ainda muito reconfortante ler as cartas enviadas pra "O Eco" e perceber tanta gente que apóia iniciativas como esta.Desejo vida longa ao Eco e a seus colunistas.

Por Redação ((o))eco
18 de setembro de 2004