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17 de julho de 2008

Selo nos carros

Os consumidores brasileiros que buscam informações detalhadas sobre o produto que estão levando para casa agora vão ter um atalho nas concessionárias de veículos. É que a partir de outubro, os automóveis produzidos no país poderão sair das fábricas com um selo detalhando seu consumo de combustível. A proposta foi anunciada nesta quarta-feira pelo Ministério do Meio Ambiente, que diz ser uma facilidade para que o consumidor consciente opte por botar na garagem carros mais econômicos e menos poluentes. Conforme noticiou a Veja online, no entanto, a adesão das montadoras será voluntária.

Por Redação ((o))eco
17 de julho de 2008
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17 de julho de 2008

Desafetos

Ao participar de uma audiência pública conjunta das comissões de Agricultura e Meio Ambiente da Câmara, nesta quarta-feira, o ministro Carlos Minc teve que ouvir da bancada ruralista. Em discurso indignado, o deputado Giovanni Queiroz (PDT-PA) deixou claro que os pecuaristas da região vão dar trabalho: “O senhor pode até vender os bois, mas não vai conseguir entregá-los”, disse, em referência ao gado apreendido em áreas ilegais, na Operação Boi-Pirata, e que será leiloado. Queiroz fez questão de dizer que “nosso povo é pacífico”, mas avisou que para cada ação, há uma reação. “Não cutuque a onça com vara curta que ela avança e morde a garganta”, ameaçou. A notícia é do jornal O Globo.

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17 de julho de 2008
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17 de julho de 2008

Ecoturismo

Muito visitada por estrangeiros que vão atrás de ecoturismo ou turismo de aventura, a Costa Rica lançou o programa Viaje Limpo. A idéia é simples: num sistema voluntário, quem chega e sai do país pode calcular quanto de carbono sua viagem custou e pagar cinco dólares para cada tonelada emitida. Para tal, basta o turista entrar no site do Fundo Nacional de Financiamento Florestal e botar os dados da viagem, como a distância percorrida. Daí em diante, as autoridades prometem que os recursos arrecadados são investidos na conservação das florestas. E para incentivar o pagamento pelos visitantes, os funcionários do governo foram orientados a fazer o mesmo cada vez que entrarem num avião. A notícia é da TV costarriquenha Teletica.

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17 de julho de 2008
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16 de julho de 2008

Destrava o ouvido

Para se fazerem ouvir, servidores do Ibama formaram um grupo de trabalho que vem, no último mês, preparando um relatório com sugestões para a melhoria do licenciamento ambiental. Entre as idéias, os técnicos colocam a necessidade haver mais servidores concursados no órgão, evitando a contratação de consultores. Isso pode contribuir para diminuir a rotatividade de mão de obra dentro da Diretoria de Licenciamento, apontado como um dos principais problemas.

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16 de julho de 2008
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16 de julho de 2008

Destrava a língua

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, vem anunciando a Deus e o mundo que vai agilizar as licenças ambientais. Na segunda desta semana até adiantou o nome do pacote a alguns jornalistas: “Destrava Ibama”. Além disso prometeu para amanhã, quinta, o lançamento das novas medidas. Apenas um detalhe importante: nenhum dos funcionários do Ibama, muito menos os servidores da Diretoria de Licenciamento Ambiental, foram informados até agora sobre o conteúdo das mudanças propostas por Minc.

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16 de julho de 2008
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16 de julho de 2008

Sem peixe

Neste último fim de semana, os restaurantes de Novo Airão, fecharam por falta de peixe na cidade. Novo Airão fica na margem direita do rio Negro, a 120 quilômetros de Manaus, em frente ao arquipélago das Anavilhanas. Sem peixe, apesar de ficar no rio com segundo maior volume de água do mundo, o final de semana desta cidade ribeirinha acabou em pizza.

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16 de julho de 2008
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16 de julho de 2008

Monitoramento

Em contrapartida, o Ministério publicará todos os planos de manejo para a Amazônia na internet, com informações que permitirão o monitoramento independente por satélite. O Imazon já está se preparando metodologicamente para fazer esse monitoramento.

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16 de julho de 2008
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16 de julho de 2008

O pacto

No acordo, além do compromisso de só comprar madeira de manejo, também se comprometem a verificar na sua cadeia de suprimentos e de distribuição, se fornecedores e consumidores de seus produtos também obedecem a essa norma.

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16 de julho de 2008
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16 de julho de 2008

Nem legal

Nem madeira de desmatamento legal, como no caso recente da Vale em Paragominas, que foi autorizada a desmatar 30 mil metros cúbicos para abrir uma mina, eles usarão. Acham que pode acabar incentivando desmatamento ilegal que, de outra forma, talvez não ocorresse.

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16 de julho de 2008
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16 de julho de 2008

Pacto madeireiro

No próxima sexta, dia 18, o ministro Carlos Minc vai a Belém assinar um pacto com os exportadores de produtos de madeira, reunidos na AIMEX, Associação da Indústria Madeireira de Exportação. Os signatários se comprometem a só comprar madeira de planos de manejo aprovados.

Por Redação ((o))eco
16 de julho de 2008
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16 de julho de 2008

Agrotóxicos liberados

Uma decisão judicial suspendeu, nesta segunda-feira, a reavaliação que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) fazia de componentes de 99 agrotóxicos usados no país. A liminar foi conseguida pelo Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Agrícola (Sindag), e a agência sanitária já avisou que vai recorrer. Segundo o Jornal do Brasil, a análise das substâncias faz parte de um programa da Anvisa para identificar os ingredientes que podem afetar a saúde dos agricultores e da população que consome alimentos tratados com esses produtos. A Anvisa diz que os componentes reavaliados já são questionados em países estrangeiros, mas seguem vendidos por aqui. O Sindag critica a autonomia que a agência teria para intervir na produção dos agrotóxicos.

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16 de julho de 2008
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16 de julho de 2008

Indígenas ao relento

A cegueira do governo brasileiro em relação aos territórios indígenas que sobraram está fazendo com que os remanescentes florestais fiquem cada dia mais estreitos nessas regiões. Conforme conta uma reportagem da Agência Amazônia, uma amostra deste cenário está na região de Cacoal e Espigão do Oeste, a 500 quilômetros de Porto Velho, Rondônia. É ali que vivem os índios Piripikura. E é ali, também, que em três dias foram apreendidos mais de dez mil metros cúbicos de árvores derrubadas. Segundo a notícia, o descaso do poder público tem feito grileiros e madeireiros da área deitarem e rolarem em cima de terras indígenas. Além da abertura de estradas em meio às florestas, a extração ilegal de madeira e a invasão do território correm soltas.

Por Redação ((o))eco
16 de julho de 2008