Borboleta amarela

Manoel Francisco Brito, depois de quatro anos e meio ajudando a cuidar da sobrevivência de O Eco na selva da Internet brasileira, aprendeu que borboletas, numa emergência, sempre ajudam a salvar a falta de uma imagem para a capa. Sobretudo porque ficam bonitas mesmo quando a fotografia não é lá essas coisas. Essa aí foi fotografada no interior de São Paulo com uma Canon 40D em ISO 200, equipada com lente Canon 70mm-210mm, quando ele xeretava um frondoso pé de bouganville.

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1 de dezembro de 2008

Cogumelos no Juruena

Na margem amazonense do Rio Tapajós, a escuridão da floresta abrilhantava uma centena desses avermelhados cogumelos. Eles apareciam no entorno das picadas, como se marcassem o caminho a ser seguido. Se espalhavam por todo canto. Em março, a repórter Andreia Fanzeres encontrou, no Parque Nacional do Juruena, os mesmos fungos coloridos que já a tinham encantado na Reserva Particular Cristalino, em Alta Floresta. E se retorceu para encontrar um ângulo que coubesse na capa de O Eco. A imagem foi captada com uma Sony DSC-H7, com diafragma em 2,7 e velocidade 1/400 s.

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25 de novembro de 2008

Lavadeira

Dentro de uma lancha ancorada às margens do Rio Paraguai, no Pantanal, o repórter Aldem Bourscheit aguardava um piloteiro que o levaria até o próximo ponto no interior da planície alagada. Entre vários insetos que perambulavam entre os aguapés, sob sol escaldante, essa lavadeira ganhou destaque pelo alto contraste entre vermelho e negro. O registro foi feito com sua Canon Powershot S3IS, com diafragma em 3,5 e velocidade 1/400 segundos.

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17 de novembro de 2008

Sapo-de-chifre

Este Proceratophrys boiei veio, intato, entre os dentes do ancinho que capinava um jardim em Nova Friburgo. Marcos Sá Corrêa pegou-o para soltar em terreno mais adequado a um sapo-de-chifre, mas, antes, cobrou-lhe o serviço nesta pose para uma Canon 5D em ISO 100, lente Canon Macro MP-E de 65mm, trilho de focalização Velbon, flash de anel Canon MT-24EX, tripé e disparador de cabo. O resultado foi este retrato duas vezes maior que o tamanho natural.

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10 de novembro de 2008

Três emas

Essas três emas apareceram no horizonte de Campo Novo do Parecis, em Mato Grosso, para indicar à reporter Andreia Fanzeres que ela devia estar se aproximando de algum dos raros fragmentos de mata em meio a imensidão de lavouras. Era abril e boa parte das plantações de soja já começava a ceder espaço para o milho. Em diversas épocas do ano, é comum encontrar a maior ave brasileira ciscando em monoculturas de grãos no Centro-Oeste, em busca do alimento que o Cerrado já não pode oferecer. A imagem foi capturada com uma Sony DSC-H7, velocidade 1/800 s e diafragma 5,6.

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3 de novembro de 2008

Arbusto

A estação das chuvas se aproxima do Cerrado, quando tudo se tornará mais verde, com vida renovada. Os longos meses de seca, no entanto, foram generosos em exibir cores muitas vezes desprezadas por quem só vê o bioma como fronteira aberta ao desmatamento, ao boi, à soja. Em suas andanças, Aldem Bourscheit cruzou com este pequeno e multicolorido arbusto nas estradinhas de terra que cortam o Jardim Botânico do Distrito Federal. O registro foi feito com sua Canon PowerShot S3IS, em velocidade 1/500 e diafragma em 3.5.

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28 de outubro de 2008

Garcinha-branca

Cara de má, fazendo movimentos muito lentos num capinzal na borda da lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, essa garcinha-branca (Egretta thula) estava tão focada em achar comida que nem se importou com a aproximação de Manoel Francisco Brito. Ele também estava lá caçando, só que imagens para a capa de O Eco. A foto foi feita com uma Canon 10D em ISO 200, equipada com lente Canon 70mm-210mm.

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20 de outubro de 2008

Árvore do Cerrado

A cidade de Vazante, no noroeste mineiro, está toda esburacada e poluída. Efeitos colaterais de uma grande mineração subterrânea de zinco. O Eco passou dois dias por lá. No meio de tanta destruição, a natureza mostra sua força e projeta no céu azul essa magnífica árvore do Cerrado. Exibindo um amarelo radiante, é sinal de esperança para aquela população esquecida pelos órgãos públicos. A foto é de Aldem Bourscheit, que clicou o espécime com sua Canon Powershot S3IS, com tempo de exposição de 1/1000 e abertura do diafragma em 3,2.

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14 de outubro de 2008

O desnível dos rios

No topo da serra gaúcha, os rios Divisa e Silveira formam uma paisagem natural não apenas bonita, mas muito diferente. Eles serpenteiam pelos campos de altitude, em direção um ao outro, mas pouco antes de se encontrar esbarram em uma muralha de pedra que direciona cada um a seu próprio caminho. Mas por pouco tempo. Logo à frente, eles acabam se juntando para formar uma belíssima queda, o Cachoeirão dos Rodrigues. Manoel Francisco Brito registrou a imagem com uma Canon 10D em ISO 200, equipada com lente Canon 24mm.

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6 de outubro de 2008