Você viu uma onça?

Organizações que estudam a onça-pintada no Brasil estão em busca de dados sobre a situação do felino. Pedem a quem tiver qualquer informação sobre a onça-pintada na natureza para entrar em contato. O esforço é parte de um levantamento inédito que vai mapear sua distribuição atual, promovido pelo Fundo para a Conservação da Onça-pintada em parceria com o Instituto Pró-Carnívoros, o Centro Nacional de Pesquisas para a Conservação dos Predadores Naturais (Cenap/Ibama) e a ong Conservação Internacional. Ainda em 2005, será realizado um workshop com pesquisadores de todo o país para tratar do assunto. Informações sobre a onça-pintada devem ser enviadas para o e-mail [email protected].

Por Lorenzo Aldé
12 de abril de 2005

Mistério

Os freqüentadores do litoral baiano passaram por maus momentos no último dia 31 de março. Pessoas que estavam na faixa de areia em Cabrália, Porto Seguro e Trancoso sentiram um cheiro estranho e começaram a sofrer falta de ar, dor de cabeça, febre e náuseas. Encaminhadas ao hospital e tratadas com antialérgico e corticóides, os sintomas passaram em um dia. O problema é que o fenômeno é recorrente. Desde 1997, foram vários episódios e centenas de vítimas da estranha intoxicação, cujas causas ainda são desconhecidas.

Por Ana Redação ((o))eco
12 de abril de 2005

Paisagem corrompida

As rápidas alterações causadas pela mão humana aos ambientes naturais estão levando embora cenários preciosos para os amantes de esportes ao ar...

Por Lorenzo Aldé
12 de abril de 2005

Solução errada

Na década de 80 soou o alerta de que gases como o CFCs, usado em ar condicionados e geladeiras, faziam um grande mal a camada de ozônio. Os gases foram substituídos por outros ecologicamente corretos. Pelo menos é o que se pensava. Estudos recentes, conta o Environment News Service (gratuito), mostram que as alternativas adotadas não fazem mal a camada de ozônio, mas contribuem para o aquecimento global.

Por Carolina Elia
12 de abril de 2005

O Japão e as baleias

O Japão quer dobrar o seu programa de pesquisa de baleias, o que na prática significa caçar mais. Pois a maioria dos exemplares que são pescados para pesquisa vai parar nas prateleiras dos supermercados. O plano vai ser apresentado à Comissão Internacional Baleeira em maio, mas não precisa da aprovação dos seus integrantes para entrar em ação. A BBC News lembra que os barcos japoneses já matam anualmente uma média de 400 baleias minke.

Por Carolina Elia
12 de abril de 2005

Bom de ouvido

Para um filhote de peixe, o barulho que o vizinho faz é determinante na hora de se escolher um recife para morar. Eles avaliam se os camarões, ouriços e demais peixes são muito barulhentos e se vale a pena ficar por ali. A estranha conclusão faz parte de uma pesquisa realizada na Austrália, onde cientistas reproduziram diversos sons marítimos em um recife artificial. A história está no The New York Times (gratuito).

Por Carolina Elia
12 de abril de 2005

Hospital da morte

O The New York Times (gratuito, pede cadastro) tem reportagem sobre o trabalho frenético de agentes de saúde internacionais para impedir que o vírus Marburg, espécie de primo do Ebola, transponha as fronteiras do município de Uíge, no interior de Angola, onde ele já matou 193 pessoas. Para tanto, precisam urgentemente fechar o único hospital da cidade. Suspeita-se que foi nele, mais precisamente na UTI pediátrica, que a epidemia começou.

Por Manoel Francisco Brito
11 de abril de 2005

Lixo também é vida

Paul Sammarco, biólogo marinho, está lutando para manter lixo industrial no fundo do mar. Mais especificamente ele quer que ninguém retire dúzias de velhas armações de plataformas de petróleo que afundaram no Golfo do México ao fim de sua vida útil. O governo está pressionando as petrolíferas para “varrerem” do chão do mar estas carcaças. Mas Sammarco acha que seria o mesmo que acabar com um ecossistema. Nas várias armações que ele estudou, conta reportagem do The Washington Post (gratuito, pede cadastro), ao invés de ferros retorcidos viu recifes artificiais explodindo de vida marinha, com corais raríssimos e alguns ocupados por populações de até 30 mil peixes.

Por Manoel Francisco Brito
11 de abril de 2005

Salmão paraguaio

Marian Burros, crítica de restaurantes do The New York Times (gratuito, pede cadastro), desconfiou que havia algo errado com o número de peixarias e supermercados da cidade salmão selvagem – criado nos mares e rios, não em currais aquáticos – aos consumidores. Ela sabia que salmão natural é cada vez mais raro e portanto difícil de ter em estoque. Foi a luta, comprou vários pedaços do peixe em lugares diferentes e mandou tudo para análise. De selvagem, a carne não tinha nada. Toda ela era oriunda de salmões criados em fazendas, e sobre os quais há hoje uma série de suspeitas não apenas em relação ao seu teor nutritivo, mas também à capacidade de sua carne de fazer mal aos seres humanos.

Por Manoel Francisco Brito
11 de abril de 2005

Prontidão

Sessão ontem no Senado brasileiro mereceu destaque na Environmental News Service (gratuita). A reportagem conta que o Almirante da Frota, Miguel Davena disse no comitê de Relações Exteriores da Casa que as Forças Armadas estão preparadas para defender a Amazônia contra inimigos externos. Falta saber quem são eles. Falando no mesmo painel, o embaixador Samuel Pinheiro Guimarães, secretário do Ministério das Relações Exteriores, disse que não vê ameaça de internacionalização da Amazônia.

Por Manoel Francisco Brito
11 de abril de 2005

Índio quer dinheiro

Tribo indígena que herdou território perto de Palm Springs, na Califórnia, uma das regiões de terrenos mais caros nos Estados Unidos, está processando o governo americano. Alega que reserva decretada para proteger o carneiro de chifre longo roubou-lhes 17 mil hectares de propriedade. Como não poderão mais fazer lá os projetos imobiliários que pretendiam, dizem que vão perder milhões de dólares. Segundo o Los Angeles Times, querem gorda indenização.

Por Manoel Francisco Brito
11 de abril de 2005

China verde

O governo chinês planeja investir 5 bilhões de dólares por ano na reconstituição de florestas. Só este ano, quer reflorestar 2, 5 milhões de hectares. Mas o objetivo é bem mais ambicioso. A China pretende no espaço de uma década replantar árvores em 76 milhões de hectares. Os números foram passados pela direção da Academia Forestal da China a funcionários do Ministério do Meio Ambiente.

Por Manoel Francisco Brito
11 de abril de 2005