Fim do impasse

Acabou o impasse no Encontro dos Signatários do Protocolo de Cartagena sobre Biossegurança, a MOP3. Saiu, finalmente, a decisão que determina a identificação dos grãos transgênicos com a expressão “contém organismos vivos geneticamente modificados”. A última resistência a cair, foi do México, depois que a Nova Zelândia acompanhou a posição brasileira. Mas, para isto, foi preciso fazer concessões. A ministra Marina Silva disse que ficou definitivamente afastada a ambigüidade do “pode conter”. Porém, dilatou-se imensamente o prazo que a nova regra entre oficialmente em vigor. A rotulagem será testada por quatro anos e, na COP 5, em 2010, sua aplicação provisória será avaliada, para que os países determinem quando deve entrar oficialmente em vigor. A mudança de posição do Brasil e sua contribuição para a resolução do impasse, que ajudou a criar no Canadá, em 2005, foram mencionadas de forma elogiosa por muitas delegações. A ministra Marina Silva viu com alívio a decisão, que permite que assuma a presidência da COP 8 na próxima segunda-feira, numa situação bastante mais confortável.

Por Redação ((o))eco
18 de março de 2006

A maldição

Neste período de Fórum Mundial da Água no México, o The New York Times publicou reportagem lembrando que a própria Cidade do México foi construída onde um dia existiram cinco grandes lagos e que hoje essa metrópole de 20 milhões de habitantes sofre com racionamento de água.

Por Felipe Lobo
17 de março de 2006

Ministra ou governadora?

Por conta da decisão da Justiça de impedir a candidatura do senador Tião Vianna ao governo do Acre por causa de seu parentesco direto com o atual governador, seu irmão Jorge Vianna, Marina Silva anda recebendo pressões do PT para virar candidata. Há cerca de um mês, ela oficialmente disse à sua equipe que não deixaria o ministério. Mas agora, com a mudança das nuvens políticas, a lealdade partidária pode falar mais alto.

Por Redação ((o))eco
17 de março de 2006

Tartarugas no fogo-cruzado

Tartarugas viraram armas nas mãos de políticos em Manaus. Na terça-feira, durante um protesto de servidores municipais, um vereador denunciou que o filho do prefeito Serafim Correa criava tartarugas irregularmente em casa. O Ibama foi lá, conferiu a presença dos bichinhos por cima do muro, mas nada fez porque a família do prefeito mostrou notas fiscais provando a compra dos animais em criatórios registrados. Numa doce vingança, o filho do prefeito levou jornalistas à casa do adversário político e ex-governador Amazonino Mendes. Lá sim, havia 11 tartarugas ilegais. O Ibama multou o ex-governador em 5,5 mil reais.

Por Redação ((o))eco
17 de março de 2006

Be-a-bá da COP-8

Durante a COP-8 será lançado o livro “Biodiversidade: é para comer, vestir ou passar no cabelo?”, que conta em quase 500 páginas o que a sociedade brasileira tem feito, na prática, com a biodiversidade do país. O lançamento será nos dias 21 e 23 no estande do Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB).

Por Redação ((o))eco
17 de março de 2006

Não passarão

O Parque Nacional da Juruena será implantado pelo Governo Federal apesar da manobra da Assembléia Legislativa do Mato Grosso, que está impondo ao Executivo estadual a criação de uma Floresta Estadual na mesma área. A promessa, feita por Marina Silva ao governador do estado, Blairo Maggi, anda sendo repetida por seus assessores diretos para vários interlocutores. Um deles explicou que está virando um hábito os estados tentarem decretar unidades de conservação onde Brasília demonstra intenção de fazer as suas. “Estamos acostumados com essas manobras, e não vamos deixar que elas prosperem”, disse. É ver para crer.

Por Redação ((o))eco
17 de março de 2006

Fundo

O governo lançou nesta quinta-feira o Fundo Nacional de Compensação Ambiental. Agora, as empresas obrigadas a compensar seus empreendimentos nas proximidades ou dentro de unidades de conservação terão a opção de depositar o dinheiro numa conta da Caixa Econômica Federal (CEF), que abrirá licitação para o uso dos recursos.

Por Redação ((o))eco
16 de março de 2006

Economia e agilidade

O Ministério do Meio Ambiente espera que assim mais empresas cumpram a lei e paguem a quantia estabelecida de compensação ambiental. Hoje, muitas não o fazem com a desculpa de terem que desembolsar muito mais para elaborar e executar os projetos que utilizam tais recursos. O governo também quer dá mais agilidade na aplicação dos recursos junto às unidades de conservação, que atualmente demora de 12 a 18 meses. É esperar pra ver.

Por Redação ((o))eco
16 de março de 2006

Descanso

Depois de 20 dias velejando e um total de três meses fora de casa, a equipe do barco Brasil I, que disputa a Volvo Ocean Race, relaxa em solo...

Por Redação ((o))eco
16 de março de 2006

Descanso II

Torben Grael, capitão do Brasil I, é um dos que botaram os pés para o alto nesses dias de maré mansa no Rio. O site 360 graus entrevistou o...

Por Redação ((o))eco
16 de março de 2006