Discussão anti-fumaça

Aconteceu em Brasília um seminário internacional sobre emissões veiculares que reuniu especialistas para debaterem formas de redução da poluição do ar nas grandes cidades. O evento foi promovido pela Associação dos Fabricantes de Equipamentos para Controle de Emissões Veiculares da América do Sul (Afeevas) e pela Fundação Hewlett. Segundo dados da USP, em 20 anos, a redução da fumaça dos carros com filtros catalisadores pouparia a vida de 47 mil pessoas, 20 mil hospitalizações, 50 mil casos de bronquite crônica, 200 mil atendimentos por pronto-socorro e 2 milhões de crises de asma – uma economia de R$ 50 bilhões aos cofres públicos. Para diminuir o problema, as maiores exigências recaíram sobre a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Os especialistas cobraram metas mais ousadas para o controle de veículos a diesel e a Petrobrás aproveitou a ocasião para anunciar seus planos. Prevê investir, até 2010, cerca de U$ 3,3 bilhões para reduzir as emissões de enxofre na gasolina e 30% do diesel.

Por Redação ((o))eco
24 de junho de 2005

4×4

Para quem mora na cidade grande, mas é doido pra meter o carro no atoleiro aí vai a dica: O Guia Quatro Rodas está oferecendo um curso de pilotagem...

Por Redação ((o))eco
24 de junho de 2005

Extremo Sul

Estréia esta semana nos cinemas de Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre o documentário “Extremo Sul”. O filme, dirigido por Mônica Schmied e...

Por Redação ((o))eco
24 de junho de 2005

Negócio amazônico

O Banco da Amazônia lançou uma premiação para fomentar empreendimentos inéditos ambientalmente sustentáveis na região. O presidente da instituição, Mâncio Lima Cordeiro, diz que os projetos devem se enquadrar no que ele chama de ‘ecossistema de negócios’. “Um exemplo seria uma ‘Universidade da Floresta’, uma atividade principal em torno da qual teremos o desenvolvimento de uma série de outras atividades correlatas”, diz. Segundo ele, o prêmio é focado na participação de pessoas físicas. Os projetos dos candidatos podem ser enviados ao banco até o dia 31 de janeiro de 2006 e quem vencer fatura nada menos que 100 mil dólares.

Por Redação ((o))eco
23 de junho de 2005

Foi dada a largada

Os municípios localizados ao longo da BR-163 (Cuiabá-Santarém) já podem apresentar projetos de gestão ambiental para as áreas de influência da estrada. A iniciativa é do Fundo Nacional de Meio Ambiente (FNMA) em parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, que prometem financiar os projetos com R$ 6 milhões, de acordo com o edital divulgado nesta semana. As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de julho.

Por Redação ((o))eco
22 de junho de 2005

Ainda não foi desta vez

O Brasil chegou perto, mas não conseguiu aprovar a criação do Santuário de Baleias do Atlântico Sul durante a reunião anual da Comissão Internacional da Baleia, realizada na Coréia do Sul. Na votação desta quarta-feira a proposta ganhou 29 votos a favor e 26 contra, além de duas abstenções. Mas para um santuário ser criado é necessário ¾ dos votos, ou seja, 41 países. Esta foi a quinta vez que Brasil, Argentina e África do Sul submeteram a proposta, mas não estão decepcionados com o resultado. “É só olhar para as listas de países a favor e contra a proposta para entender o que está se passando na CIB”, diz o Coordenador do Projeto Baleia Franca, integrante da delegação brasileira e colunista de O Eco, José Truda. Enquanto Estados Unidos, Austrália e quase todos os países europeus são a favor da proposta, nações como Nauru e Kiribati apóiam o Japão. Esses países são conhecidos na comissão como marionetes por aceitarem ajuda financeira em troca de seus votos. Ainda assim, O Japão sofreu duas grandes derrotas este ano: não conseguiu acabar com a Santuário Antártico (criado em 1938) e foi formalmente criticado pelo que chama de “caça científica”, mas que para muitos é pura desculpa para comercializar carne de baleia. A comissão também pediu para que o governo japonês desista de duplicar a cota anual de animais sacrificados, mas a resposta inicial foi não.

Por Redação ((o))eco
22 de junho de 2005

Sem provas

O colunista de O Globo e da Folha de São Paulo, Elio Gaspari, escreveu sobre algo que e imprensa passou ao largo e que O Eco frisou desde o primeiro dia da Operação Curupira: a prisão sem provas de Antônio Carlos Hummel, diretor de Florestas do Ibama. Ele passou quatro noites na cadeia, sem ser ouvido, para no fim ser solto porque a Polícia Federal não tinha nada contra ele.

Por Carolina Elia
22 de junho de 2005

Lei questionada

A lei de Biossegurança voltou a ser questionada, desta vez na justiça. O procurador-geral da República, Cláudio Fonteles, entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal questionando a competência da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) para deliberar sobre os impactos ambientais dos transgênicos e decidir, em última instância, sobre a necessidade de licença ambiental. Para o procurador, a preservação do meio ambiente tem que estar nas mãos da União, dos Estados e dos municípios.

Por Carolina Elia
22 de junho de 2005

Derrota

O Japão, quem diria, continua apanhando nas votações plenárias da 57ª reunião da Comissão Internacional de Baleias (CIB). Hoje, seu governo perdeu uma que considerava muito importante. O plenário votou contra o engavetamento da discussão sobre a criação de um santuário no Atlântico Sul. De quebra, pediu ao Japão que não aumente o número de baleias que o país mata todo o ano em nome da pesquisa científica. No ano passado, navios japoneses arpoaram cerca de 800 baleias escorando-se nessa regra da CIB, criada há 20 anos para permitir que populações nativas do Ártico, que caçam baleia de forma artesanal, continuassem com a atividade. O Guardian diz que o resultado das votações no encontro da CIB na Coréia do Sul indicam que, ao contrário do que se imaginava, o Japão não anda assim tão forte na diplomacia mundial em torno da baleia. O Financial Times destaca que os japoneses, apesar do pedido do plenário, vão dobrar a quota de baleias mortas todo ano pelas tais “razões” científicas.

Por Manoel Francisco Brito
22 de junho de 2005

Queijo bola paulista

Um estudo revela que 183 municípios paulistas sofrem problemas críticos de erosão, o que corresponde a quase 1/3 do estado. O mapeamento demorou 20 anos para ficar pronto e mostra que os principais vilões são as expansões das favelas e a falta de planejamento na hora de construir lotes de alto padrão. Segundo um dos pesquisadores, tem loteador que tenta nivelar o solo e para isso desfaz morros e altera fundo de vales. A matéria está na Folha de São Paulo , que também disponibilizou a lista dos municípios mais afetados.

Por Redação ((o))eco
21 de junho de 2005