Conservação incentivada

Vinte e seis projetos de 11 estados receberam sinal verde da Fundação O Boticário para implementar, a partir deste ano, estudos e ações para a conservação ambiental. Destacam-se propostas de mapeamento científico de espécies da fauna em diversos ecossistemas. Os morcegos são objeto de dois projetos aprovados, um no Parque Nacional da Serra da Bodoquena (MS) e outro no agreste pernambucano. Ariranhas pantaneiras, peixes recifais no Espírito Santo, lagartos das restingas fluminenses, sagüis amazônicos, preás catarinenses, onça pintada e tuco-tuco (foto) gaúchos também ganharão estudos para sua conservação nos habitats específicos, entre outros bichos. Na parte de flora, integram a lista os ameaçados jacarandá da Bahia e araucária do Paraná, ao lado dos igarapés na Amazônia e coisas pouco conhecidas do público, como as algas calcárias (rodolitos). Haverá ainda, com um representante cada, projetos de controle de espécies invasoras (bagre africano introduzido em Paranaguá), manejo de unidade de conservação (Chaco pantaneiro) e recuperação ambiental de bacia hidrográfica (Rio Pacuí, em Minas). Ao todo, o Programa de Incentivo à Conservação da Natureza vai investir 488 mil reais nos 26 projetos, selecionados entre 224 inscritos. Desde 1990, a Fundação O Boticário já financiou 915 projetos ambientais. Veja a lista dos projetos aprovados.

Por Lorenzo Aldé
11 de janeiro de 2005

Duro de engolir

O Instituto de Economia e Pesquisa Aplicada (IPEA) vai na contramão do que mostra a lógica e as fotos de satélite. Diz que o plantio da soja se expandiu no Brasil sem causar qualquer tipo de dano ao cerrado e à floresta amazônica. A reportagem é de O Estado de S. Paulo (só para assinantes).

Por Carolina Elia
11 de janeiro de 2005

Passado ruim

O The New York Times (gratuito, pede cadastro) retornou a dois países recentemente afetados por grandes catástrofes naturais e que por conta disso viraram o quindim das ações humanitárias do mundo inteiro. Honduras, e Irã, ambos afetados por imensos terremotos recentes, são a prova que uma vez contados os últimos mortos e à medida em que a atenção da imprensa se esvai, a solidariedade simplesmente acaba. Em Honduras, nas e áreas afetadas pelo desastre, a reconstrução ficou pela metade. Casas foram feitas, mas não têm eletricidade. Os sistemas de esgoto nunca foram finalizados. Em O Globo (gratuito, pede cadastro), reportagem mostra a geração de empregos nas áreas afetadas pelo tsunami. Desempregados que já estavam recolhendo cadáveres e removendo escombros passarão a fazer esse trabalho recebendo em troca 3 dólares por dia.

Por Carolina Elia
11 de janeiro de 2005

Maldade

Maggie, uma elefanta de 22 anos, está deprimida. Também pudera. Ela , que nasceu no Zimbábue, é mantida enjaulada em um zoológico no Alaska. Durante os meses mais frios Maggie é mantida num local fechado e não tem espaço para se exercitar. Em vez de ceder aos protestos dos grupos de defesa dos animais e mandá-la para um país mais quente, a administração do zoológico planeja comprar uma esteira gigante. Um equipamento que ela obviamente não sabe usar e que custará 100 mil dólares. O absurdo está no New York Times (gratuito, mas pede cadastro).

Por Carolina Elia
11 de janeiro de 2005

Petróleo cubano

Fidel Castro anunciou sorridente a descoberta de petróleo no litoral cubano. O país pode passar de importador a exportador e conseguir um pequeno alívio econômico . O Golfo do México é rico em petróleo e a exploração é dominada pelos Estados Unidos. Segundo o New York Times (gratuito, pede cadastro), a descoberta pode aproximar os dois países.

Por Carolina Elia
11 de janeiro de 2005

Azeite é ótimo

Cientistas americanos descobriram mais um motivo para trocar o fast food por comida mediterrânea . O azeite de oliva tem um ácido capaz de inibir o gene que provoca câncer de mama. Além disso, potencializa o efeito de uma das drogas usadas para curar a doença. Apesar da boa notícia, cientistas entrevistados pela BBC News afirmam que ainda é preciso pesquisar mais antes de bater o martelo.

Por Carolina Elia
10 de janeiro de 2005

Maus ventos

Pescadores do Estreito de Gilbratar, na Espanha, iniciaram uma campanha contra a construção de um parque eólico na costa da região. Os modernos moinhos vão ser construídos no mar, no meio da rota por onde passam os cardumes de atum. A Espanha é o segundo maior produtor de energia eólica da Europa, perde apenas par a Alemanha. A briga virou matéria no The New York Times (gratuito, mas pede cadastro).

Por Carolina Elia
10 de janeiro de 2005

Pequenos e frágeis

A vulnerabilidade das ilhas, principalmente as que pertencem a países em desenvolvimento, diante dos desastres naturais foi destaque no relatório do Programa Ambiental das Nações Unidas, divulgado no último fim de semana. O documento lembra que em alguns lugares falta água potável e animais endêmicos correm risco de extinção graças à ação predatória do homem. A matéria do Globo também cita que alguns países atingidos pelas tsunamis reportaram danos ambientais. Os corais de Seicheles, que se recuperavam de um aumento significativo da temperatura da água, foram severamente danificados.

Por Carolina Elia
10 de janeiro de 2005

Destino certo

O Pará terá uma central e um posto de recebimento de embalagens de agrotóxicos vazias. Quatro estados brasileiros ainda não possuem esse tipo de coleta. O Pará deixará de ser um deles. Os outros três são Acre, Roraima e Amazonas. Nesta sexta-feira, 7, foi assinado um convênio entre o Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (INPEV) e a Associação do Comércio Agropecuário do Pará (ACAP) para viabilizar a obra. A central ficará no município de Castanhal e o posto na cidade de Paragominas.

Por Carolina Elia
7 de janeiro de 2005