Terror

Os americanos estão pressionando a Organização Mundial de Saúde a destruir os vírus de varíola que guarda em seus cofres e que são destinados à pesquisas para encontrar novos meios de preveenir ou tratar a doença. Dizem que há risco de o material cair em mãos de terroristas e ser usado para fabricar armas químicas. Não é paranóia. A Technology Review diz que nos anos 80 a então União Soviética mantinha mísseis apontados para os Estados Unidos que levavam nas ogivas elementos químicos construídos a partir de material do vírus da varíola.

Por Manoel Francisco Brito
8 de dezembro de 2004

Cadeia neles

A Polícia Federal prendeu em Manaus o superintendente do Incra no Pará, José Roberto Faro. Seu adjunto, Pedro Paulo Peloso, também foi preso. Ambos são acusados de pertencerem a uma quadrilha de grilagem de terras e estão na primeira leva de prisões feitas pela Operação Faroeste da PF, que investiga a ação de grileiros em território paraense. Outras 16 pessoas foram presas. Entre elas mais seis funcionários do Incra no estado. São acusados de crimes contra a ordem tributária, corrupção ativa e passiva, grilagem de terras e formação de quadrilha.

Por Redação ((o))eco
7 de dezembro de 2004

Aula de saneamento

As perdas das companhias de saneamento podem chegar a cerca de 50% na distribuição de água e 25% na de energia. Para diminuir a ineficiência dos sistemas de distribuição, a Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e a Companhia de Saneamento do Pará promovem, de 6 a 10 de dezembro, em Belém, o Curso de Combate ao Desperdício de Energia e Água. Os alunos serão dirigentes das empresas de saneamento das regiões Norte e Nordeste. Entre os palestrantes do curso, especialistas como Estanislau Marcka, da USP, Heber Pimental, da Federal da Paraíba (UFPB), Paulo Roberto Cherem de Souza, da PUC de Minas, e Frederico Ostermayer, da Federal do Rio Grande do Sul.

Por Eduardo Pegurier
3 de dezembro de 2004

O Rio descoberto na Austrália

No século XVIII, o Rio de Janeiro recebeu um sem-número de expedições científicas que vinham explorar o Novo Mundo. Na mesma época, a Austrália também atraía pesquisadores europeus entusiasmados com sua riqueza natural. Essa coincidência de destinos fez com que parte do acervo iconográfico sobre o Rio daquele período fosse parar não na Europa, mas em museus australianos. Pedro da Cunha e Menezes — diplomata, ex-chefe do Parque Nacional da Tijuca e colunista do O Eco — dedicou-se a pesquisar museus e instituições na Austrália e voltou de lá com 200 pinturas, aquarelas e desenhos. O resultado, ele mostra no livro O Rio de Janeiro na Rota dos Mares do Sul (editora Andréa Jakobsson), a ser lançado no próximo dia 17 de dezembro, no Espaço Cultural da Marinha. Boa parte do material é inédito. São cenas urbanas, registrando as pessoas e a arquitetura da época, e retratos dos exuberantes recursos naturais de então, a Floresta da Tijuca por todos os ângulos, com suas fazendas, águas, flora e fauna, uma série de pássaros, mamíferos e morcegos, além dos peixes que abundavam na Baía de Guanabara.

Por Lorenzo Aldé
3 de dezembro de 2004

Salina

Uma salina abandonada. Nessa foto em 180º a intenção é mostrar um momento de extremo calor. Quando a temperatura passa de 50 graus, o trabalho é...

3 de dezembro de 2004

Alex Ferro e as salinas

Pelas lentes de Alex Ferro, as salinas e seus trabalhadores. A rotina abrasiva e insalubre é feita de mãos e pés no sal, e um vasto céu sobre as cabeças.

Por Alexandre Sant´Anna
3 de dezembro de 2004

Certeza

A Cargill espalhou outdoors às margens da BR-163, na altura de Sinop, ainda no Mato Grosso, mostrando que não tem dúvida de que a parte paraense da estrada será asfaltada. “Chegaremos a Santarém”, alardeiam os cartazes.

Por Redação ((o))eco
3 de dezembro de 2004

Bem conservado

Uma equipe de pesquisadores do Museu Nacional do Rio de Janeiro anunciou a descoberta de um dos mais antigos fósseis de dinossauro do mundo. O Unaysaurus tolentinoi, encontrado em 1998 próximo ao município de Santa Maria (RS), viveu há cerca de 225 milhões de anos, no período Triássico. Segundo o Estadão (gratuito), além da raridade da descoberta, chamou a atenção a integridade do fóssil, cujo crânio é o mais completo já encontrado no país. Uma réplica do dinossauro está exposta no Museu Nacional a partir de hoje.

Por Lorenzo Aldé
3 de dezembro de 2004

Alternativas

A produção de madeira certificada na região norte do Brasil está ameaçada. Um dos pilares do processo de certificação, as áreas com título de propriedade regularizado estão ficando cada vez mais escassas. No Pará, maior produtor nacional de madeiras, onde existem 1,2 milhões de hectares certificados, não há mais terra legalizada para efetuar o manejo, a não ser as áreas demarcadas como Florestas Estaduais ou Nacionais ou os assentamentos do Incra. A situação é a mesma por todos os estados da região Norte. A Juruá, madeireira com selo de certificação, acaba de fechar contrato para extração e manejo de madeira em dois assentamentos no Amapá. Pretende fazer mais do mesmo no estado, onde tem a meta de certificar 600 mil hectares. A Cikel, outra madeireira certificada, tem estratégia diferente. Quer fazer o corte e manejo em Florestas Nacionais.

Por Redação ((o))eco
3 de dezembro de 2004

Novas florestas

O presidente Luis Inácio Lula da Silva assinou na quinta-feira, 2 de dezembro, o decreto de criação de duas novas Florestas Nacionais. Uma, a de Jacundá, fica em Rondônia e tem 400 mil hectares. A outra fica ao sul de Manaus, tem 800 mil hectares de área e chama-se Balata Tufari. As duas Florestas fazem parte de uma estratégia de preservação combinada ainda em 2000, na presidência de Fernando Henrique Cardoso, entre os governos federal e dos estados da Amazônia para elevar o número de Florestas Nacionais e Estaduais na região. A meta é demarcar 10% do território amazônico, até 2010, com este tipo de unidades de conservação. Atualmente, este percentual está em 3%. No ano que vem, a previsão é que ele vai dobrar.

Por Redação ((o))eco
3 de dezembro de 2004