Brasil poderá importar pneus novamente

A indústria gaúcha de pneus remoldelados encontrou um meio de driblar a decisão brasileira de não importar mais pneus usados para reforma. No final de maio, as empresas BS Colway e Pneus Hauer Brasil conseguiram liminar do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (RS) para importar o produto, com a condição de que igual número

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7 de agosto de 2009

Retrato da insensibilidade

A foto ao lado apresenta uma paisagem comum em Miguel Pereira, município do Rio de Janeiro. Lá, como em tantas regiões do Brasil, centenas de hectares de mata nativa foram postos abaixo para dar lugar ao pasto. Tempos depois, no entanto, o dono do terreno retratado na imagem percebeu que a sombra é fundamental para a saúde de seus gados. Sem uma árvore sequer de pé para contar a história, a solução foi criar esta estrutura artificial. “Ao deitar com a barriga de encontro à terra fresca, o animal encontra a temperatura correta para digerir efetivamente a refeição”, explica André Rívola, diretor do Projeto Novo Horizonte I, responsável por criar, na região, um método para desenvolver ilhas de vegetação - verdadeiras florestas tropicais reproduzidas em escalas mínimas. De acordo com ele, é fácil colocar pequenas comunidades florestais (PFC, como são conhecidas) em pastos. “Basta colocar uma cerca eletrificada, de um só fio, alimentada por energia solar, ao redor delas. Depois de alguns anos as mudas alcançam altura suficiente para resistir à presença do gado”, diz.

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7 de agosto de 2009

Menos um empecilho ambiental

Secretaria de Meio Ambiente de Mato Grosso revoga único instrumento de gestão da APA da Chapada dos Guimarães em meio a obras da Copa de 2014 e à chegada de empreendimentos turísticos.

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6 de agosto de 2009

Irregularidades no Parque

  Enquanto novo plano de MInc para o Parque Nacional de Itatiai não chega, os gestores da área seguem na luta para preservar os cerca de 30 mil hectares de Mata Atlântica. Entre os dias 23 e 30 de julho, servidores da unidade realizaram a Operação Gaia em conjunto com policiais militares do Batalhão Florestal e funcionários do Parque Nacional da Serra dos Órgãos, Área de Proteção Ambiental São João e da Superintendência do Ibama no estado do Rio de Janeiro. A força-tarefa realizou uma vistoria dentro e no entorno do PNI para coibir infrações ambientais rotineiras. Restaurantes, bares e similares tiveram a procedência dos palmitos comercializados averiguada. O Planalto do Itatiaia, região de difícil acesso em virtude de seus mais de dois mil metros de altitude, também recebeu a equipe, que suspendeu as atividades de chalés da Pousada dos Lobos - embargados desde 2002 e que ainda estavam em funcionamento. Para completar , todos os criadores de pássaros registrados no Ibama possuíam algum tipo de irregularidade. No total, 146 aves foram apreendidas. Em criadores não homologados pelo órgão, outros 24 indivíduos foram resgatados. Entre eles, espécies como canários da terra, maracanã-do-buriti e galo-de-campina. Os animais já estão no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) de Lorena (SP). A ação contabilizou 250 mil reais em multas.

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6 de agosto de 2009

Contradições econômicas brasileiras

Nesta semana começou em Cuiabá um encontro promovido pela Sociedade Brasileira de Economia Ecológica. A primeira palestra foi emblemática. O tema era “Serviços macrossistêmicos da Amazônia brasileira: visão sob a ótica da escala da Economia Ecológica”. Se o título parece complicado, o ponto de partida não conseguiu fugir às contradições governistas. Baseado nos estudos que provam a efemeridade da economia do desmatamento da Amazônia, em comparação a ganhos de mais longo prazo mais respeitosos à biodiversidade e ao futuro do clima, o oceanógrafo Wilson Cabral, do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA), foi pragmático. “Nossas ações são contraditórias. O governo inventa uma suposta ‘BR-163 sustentável’ de um lado e do outro insere no Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) o asfaltamento da estrada que liga o arco do desmatamento ao centro preservado da Amazônia, a BR-319. O governo cria diversas unidades de conservação no primeiro mandato, e no segundo aprova a lei que legaliza a grilagem na Amazônia”, diz o especialista. Não há economia alternativa que conserte o estrago.

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5 de agosto de 2009

Depois do zoneamento

Mato Grosso anda muito preocupado com a legitimação de seu zoneamento ecológico econômico. Depois de muito conversar com ambientalistas e representantes dos movimentos sociais no estado, a secretaria de planejamento elaborou uma proposta considerada muito boa para o futuro das florestas que sobraram sob o império Maggi. Mas convencer o setor agrícola de que boa parte do norte e noroeste de Mato Grosso, onde as pressões de desmatamento são maiores, não será tratada como área consolidada para agropecuária e sim passível de manejos específicos, tem sido uma luta inglória há meses. No interior, parlamentares estão engajados em campanhas para tratar a floresta e o cerrado mato-grossenses como fato consumado, enquanto a minoria defensora da área ambiental denuncia agressões e manipulação nas audiências públicas organizadas pela Assembléia Legislativa. Hoje, durante o encontro de economia ecológica em Cuiabá, Wilson Cabral, do ITA, deu um recado para quem está achando que o caráter ecológico do zoneamento vai mudar a imagem do estado. “Zoneamento é um instrumento de planejamento. Talvez com a honrosa exceção do Acre, eu não vi até agora nenhum zoneamento ou plano diretor que funcione. Um dos motivos é a forma de fazê-lo. É preciso ampliar a participação popular de forma contundente. Se não envolver as pessoas, não vai funcionar”.

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5 de agosto de 2009

Gaiolas trituradas em Rondônia

Em apenas dois meses, Ibama de Rondônia apreende 90 gaiolas de pássaros e diversas peças de artesanado indígena feitas com penas. Nesta quarta tudo foi destruído por um rolo compressor.

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5 de agosto de 2009

Meia década de vida

O Eco completa 5 anos orgulhoso de seus feitos. Conseguimos cumprir a missão de explorar os temas e histórias que não são enxergados pela grande mídia.  Mas estamos conscientes dos desafios pela frente.

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4 de agosto de 2009

Queremos REDD

O Fórum Amazônia Sustentável entrega nesta terça feira aos ministros de Ciência e Tecnologia e de Meio Ambiente uma carta assinada pelas 168 organizações e empresas que compõe o grupo pedindo que o governo brasileiro faça parte de acordo para conter o desmatamento na Conferência da ONU sobre mudanças climáticas, que ocorre em dezembro em Copenhague. O mecanismo que compensa emissões de carbono causadas por desmatamento,  conhecido como REDD (Reducão de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal), esta na agenda de negociações desde 2005, mas ainda encontra a resistência da gestão Lula. Basicamente, a idéia é que países ricos possam compensar suas emissões investindo recursos financeiros na preservação de florestas tropicais. Na carta, o Fórum Amazonia Sustentável defende que o mecanismo pode ser uma boa alternativa para inverter o ciclo econômico destrutivo que ocorre na floresta. Além disso, argumentam que será um bom negócio para as populações ribeirinhas, seringueiros e outros que hojem dependem de extrativismo para sobreviver. Neste ponto, o grupo vai bem ao ponto mais polêmico para os negociadores brasileiros, que preferem que possíveis benefícios do REDD sejam gerenciados pelo governo federal, em modelo semelhante ao atual Fundo Amazônia. “Os recursos externos para programas de preservação da floresta amazônica são bem-vindos, desde que o poder decisório sobre sua aplicação seja de responsabilidade do Brasil, através da interação entre governo e sociedade”, afirma Brenda Brito, do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). Para ler a carta do Fórum Amazônias Sustentável, clique aqui

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4 de agosto de 2009

Retirada estratégica de Bom Futuro

Exército deve retirar seus homens da Floresta Nacional de Bom Futuro (RO) até semana que vem. Condução desastrosa transformou operação para fim de crimes ambientais em entrega da unidade de conservação.

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3 de agosto de 2009

O Eco na Rádio Câmara

O impacto que populações tradicionais e suas reivindicações podem trazer a unidades de conservação é o tema do Momento O Eco de hoje (3), no programa Salão Verde, da Rádio Câmara. Estudo realizado pela Universidade de Brasília mostra que o ideal seria que o governo concentrasse esforços na dissolução de conflitos envolvendo todas as populações de baixa renda do país dependentes de recursos naturais. Além deste tema, o programa traz ainda entrevistas com os relatores de polêmicos projetos que tramitam no Congresso, como a MP 462, que libera a licença ambiental para obras em rodovias do PAC, e o Decreto Legislativo que pretende sustar as determinações do decreto presidencial que fixou o mês de dezembro como data limite para que produtores rurais regularizem suas Reservas Legais. Ouça o programa no EcoCast.

Por Redação ((o))eco
3 de agosto de 2009