Fruto do espinhoso

Popularmente conhecido como rabo-de-macaco, este cacto foi encontrado em áreas cravejadas de pedras no Cerrado próximo à Pirenópolis (GO). Seu fruto cresce em meio aos milhares de espinhos. Recompensa que vale a pena ser colhida e saboreada. De textura cremosa e pontilhado de pequenas sementinhas negras, tem gosto muito semelhante ao do importado kiwi. Tudo isso leva a crer que trata-se de um parente das pitaias (pitayas). Não fosse o biólogo Marlon Machado, do Programa de Pós-Graduação em Botânica da Universidade Estadual de Feira de Santana (BA), não saberíamos que a espécie é um Pilosocereus vilaboensis. A imagem fica por conta do repórter Aldem Bourscheit, feita com sua Canon PowerShot S3IS, velocidade 1/80s e diafragma em 3,5.

Por Redação ((o))eco
2 de fevereiro de 2009

Pica-pau-do-campo

Pássaros que ciscavam em um chão de terra batido se assustaram e voaram, todos ao mesmo tempo, para a árvore mais próxima. A "culpa" foi da jornalista Andreia Fanzeres, querendo abrir uma porteira na Chapada dos Guimarães, no Cerrado mato-grossense. Em meio ao bando de graúnas (Gnorimopsar chopi), havia um estranho, de corpo delgado e mancha amarela na cabeça e pescoço. Era um pica-pau-do-campo (Colaptes campestris), que, embora cantasse sem parar, esperou a nossa repórter encontrar sua máquina e voltar correndo para fotografá-lo (por cinco minutos) com sua Sony DSC-H7, velocidade 1/200s e diafragma 8.0.

Por Redação ((o))eco
26 de janeiro de 2009

Os muriquis das serras capixabas

Mono-carvoeiro, tido como extinto no Espírito Santo, é localizado nas altitudes daquele estado. Macacos convivem com agricultores pomeranos na região de Santa Maria de Jetibá.

Por Palê Zuppani
20 de janeiro de 2009

70 anos do Parque Nacional do Iguaçu

As primeiras horas da manhã estão entre as melhores para quem pretende captar imagens da vida selvagem com boa iluminação. Foi assim que Marcos Sá Corrêa fez no aniversário de 70 anos do Parque Nacional do Iguaçu, no oeste do Paraná. Acordou cedinho e percorreu uma trilha que leva até bem perto das majestosas cataratas. Cruzou na mata com esse bando de papagaios, alguns pousados, outros decolando. Todos em puro verde, com pintas vermelhas. Para fotografá-los, usou sua Canon Digital 20D, lentes zoom de 100-400 milímetros, velocidade 1/500s e diafragma em 6,3 mm.

Por Redação ((o))eco
19 de janeiro de 2009

Vitória-régia

Em novembro, num passeio de barco próximo de Manaus, Manoel Francisco Brito achou que a geometria da ‘bandeja’ de uma vitória-régia, vista de perto, poderia render uma imagem boa para a capa de O Eco. A fotografia foi tirada com uma Canon 10D em ISO 200, com lente Canon 70mm-210mm.

Por Redação ((o))eco
12 de janeiro de 2009

Clarineta formosa

O nome desta cigarra diz tudo sobre seu canto e suas cores - Clarineta formosa. Marcos Sá Corrêa fotografou-a nesta primavera chuvosa em Nova Friburgo, com Canon 5D em ISO 100, lente Canon Macro Zoom de 100 milímetros, flashe de anel MT24-Ex, tripé e disparador de cabo.

Por Redação ((o))eco
5 de janeiro de 2009

Incra paralisado em Mato Grosso

O setor ruralista de Mato Grosso ganhou mais um motivo para começar 2009 com a chiadeira de sempre. O Incra resolveu nesta semana suspender todos os processos de obtenção de propriedades depois das denúncias de irregularidades que derrubaram até o superintendente do órgão no estado. Quer, antes, assegurar o georreferenciamento de todas as áreas públicas para tentar frear o hábito da ocupação ilegal de terras da União. A expectativa é a de que técnicos de Brasília acompanhem os processos de certificação de imóveis em Mato Grosso daqui para frente.

Por Redação ((o))eco
30 de dezembro de 2008

Que feio

Na semana passada o Jornal Nacional exibiu uma reportagem sobre o protesto dos índios enawene nawe em outubro, quando atearam fogo e saquearam combustível do canteiro de obras da Pequena Central Hidrelétrica Telegráfica. O empreendimento está sendo erguido a poucos quilômetros da terra indígena, junto com pelo menos outros oito que vão transformar 110 km do caudaloso rio Juruena em uma seqüência de lagos com água parada. A reportagem usou imagens da manifestação de dois meses atrás como se o protesto fosse atual, não disse o nome da usina, não ilustrou a localização do empreendimento em relação às áreas protegidas, não contextualizou anos de brigas na justiça por suspeitas de erros grosseiros do licenciamento ambiental do estado, que concedeu licenças em tempo recorde no início do processo sem fazer estudos aprofundados sobre os impactos cumulativos do complexo hidrelétrico.

Por Redação ((o))eco
30 de dezembro de 2008