Para os interessados em saber mais sobre a crise mundial da água, o site Treehogger preparou uma lista com os cinco melhores documentários sobre o tema. Para o site, Poisoned waters, Running Dry, Blue Gold: World Water Wars, Water Voices e Flow são os filmes que melhor explicam o problema sob a ótica política, social e econômica. Vale a pena conferir. →
Após cinco meses de espera, a Continental Airlines divulgou os resultados do primeiro vôo de demonstração com o uso de biocombustível. No dia 7 de janeiro, o avião da companhia saiu do chão e obteve melhor desempenho quando combinado com óleo tradicional. Ao todo, as emissões de gases estufa foram reduzidas entre 60 e 80 por cento. A ideia da empresa, agora, é participar do processo de certificação do biocombustível para usá-lo em escala comercial o mais rápido possível. →
Ilha verde no meio de Fortaleza (CE), o Parque Ecológico do Cocó é berço de inúmeras espécies da fauna e flora nordestinas. Constantemente, no entanto, sofre com a especulação imobiliária nos limites de seu perímetro. Há, inclusive, a portaria de fundos de um prédio dentro da unidade de conservação, conforme já mostrou O Eco. Nesta quarta-feira, pelo menos, uma boa notícia encheu de alegria os ambientalistas cearenses: com 27 votos favoráveis, a Câmara Municipal aprovou o projeto de lei do vereador João Alfredo (PSOL) que institui uma Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE) em todo o entorno do Cocó. A partir de agora, informa matéria do Diário do Nordeste, fica proibida qualquer “construção de edifícios, vias públicas e demais equipamentos urbanos” na região, “sendo permitida a exploração do turismo e esporte de baixo impacto ambiental”. O documento aceito pelos políticos locais também prevê a criação de um Conselho Gestor formado por membros do governo, universidades e sociedade civil organizada. Ele terá a função de estabelecer e fiscalizar as decisões pertinentes à ARIE. Antes da votação, o autor do projeto lembrou que, em 1968, Fortaleza mantinha 60% de sua área total coberta por uma densa vegetação. Em menos de trinta anos, porém, esse percentual caiu para míseros 7% - de acordo com o Inventário Ambiental de Recursos Hídricos e Orla Marítima da cidade. →
Na última semana, o Ministério Público Federal enviou uma carta para a União das Indústrias Exportadoras de Carne (Uniec) com uma proposta de acordo para conter os danos ambientais causados pela cadeia produtiva da pecuária no Pará. A ideia era que fossem implantadas medidas efetivas no controle da atividade, como o georreferenciamento, licenciamento ambiental, regularização fundiária e recuperação de áreas degradadas. Os frigoríficos, no entanto, recusaram todas as propostas do MPF. De acordo com eles, os pedidos dizem respeito a responsabilidades inerentes ao governo estadual. O Ministério Público já respondeu a carta dizendo que a posição da Uniec não garante qualquer consistência na busca pela sustentabilidade do setor e que, por isso, não poderá voltar atrás na decisão de processar criadores e frigoríficos responsáveis por danos ecológicos. De acordo com universidades locais, o incremento do desmatamento na região está intimamente ligado à produção de carne. →
O licenciamento de uma fábrica de papel da Suzano na região de Nazária, próxima a Teresina (Piauí), deixou entidades civis cheias de dúvidas. A Rede de ONGs da Mata Atlântica, por exemplo, pediu uma reunião com a empresa e Ministério do Meio Ambiente onde seriam conhecidos detalhes do empreendimento e espera que a planta, se for mesmo instalada, se torne "um modelo para a região e para o setor". A necessidade de informações claras ganha força com declarações contraditórias de governo e empresariado sobre geração de empregos pelo projeto, mesmo modelo de discurso que levou à instalação de empreendimentos de qualidade ambiental duvidosa e com farta isenção fiscal no estado. A fábrica de papel precisará, também, de lavouras de árvores exóticas em boa quantidade para alimentar sua produção. Pelo menos outras duas plantas produtoras estão planejadas pela Suzano para o Nordeste, uma delas no Maranhão. →
Comunidado distribuído hoje pela UICN - União Internacional para Conservação da Natureza alerta que um terço das 64 espécies conhecidas de tubarões e raias está ameaçado de extinção. O principal motivo é a pesca excessiva. Mas se for observada apenas a pesca em alto mar, a ameça chega a 52% dos tubarões. Entre as espécies mais visadas, estão tubarões martelo (foto), branco, peregrino egalha-branca. Muitos desses animais são capturados em redes de pesca de atum ou peixes-espada, mas a pressão direta cresce pelo aumento do mercado para carne de tubarão e arraia. →
Anvisa - Agência Nacional de Vigilância Sanitária e Abras - Associação Brasileira de Supermercados têm no forno um acordo para rastreabilidade de alimentos. A idéia é levar às prateleiras produtos com o menor índice de resíduos de agrotóxicos. A saúde dos brasileiros agradece. →
Supremo Tribunal Federal afirma que importação de material usado fere a Constituição e põe fim à guerra dos pneus. Meio Ambiente comemora. →
Um dia antes de se esgotar prazo para sanção da polêmica lei que pode entregar de bandeja terras públicas a grileiros na Amazônia, procuradores dizem que medida fere a Constituição →
A Vale anunciou nesta quarta-feira (24) a consolidação de um consórcio com a Biopalma da Amazônia S.A para produção de óleo de palma e, posteriormente, biodiesel, no centro-norte do Pará. Com o consórcio, as empresas serão as maiores produtoras de óleo de palma das Américas, segundo a mineradora. A estimativa de produção anual é de 500 mil toneladas. Parte do biodiesel produzido a partir do óleo de palma será consumido pela própria Vale, que pretende alcançar a auto-suficiência no abastecimento de sua frota até 2014. O empreendimento custará cerca de 500 milhões de dólares e abrangerá uma área de 130 mil hectares, no município de Moju. Desse total, 60 mil hectares serão usados para plantio de palma e os outros 70 mil há em projetos de recuperação da vegetação. De acordo com anúncio da Vale, o volume de biodiesel usado em seus sistemas corresponderá à redução de cerca de 12 milhões de toneladas de CO2 equivalente na atmosfera, em relação ao diesel comum. Essa conta não leva em consideração o poluente emitido durante a cadeia de produção do combustível. →
