Mais obrigações à Petrobrás

Com a concessão da liminar, o MPF ganhou uma batalha, mas segundo sua assessoria, este é apenas o começo da guerra. Como o juiz Motta fez poucas especificações em sua decisão – deixando de fora pontos como o preço do novo combustível e se a determinação valerá para carros novos e antigos -, o MPF entrará com novo recurso, pedindo mais clareza para essas questões. Com isso, quer-se evitar que a Resolução 315/2002 não seja cumprida e que a Petrobrás exagere na dose ao cobrar pelo combustível menos poluente.

Por Salada Verde
17 de setembro de 2008

Obra irregular vai ao chão

Um vestiário que estava sendo construído na região onde ficava a favela Vila Alice, em Laranjeiras (RJ), foi demolido ontem pela Subprefeitura da Zona Sul II. O local, que até 2006 foi ocupado por cerca de 90 residências, está dentro da Área de Proteção Ambiental São José. Notícia do jornal O Globo (só para assinantes) informa que o local está em processo de reflorestamento com espécies nativas da Mata Atlântica.

Por Salada Verde
17 de setembro de 2008

Eike financia candidato Verde

A notícia de que o empresário Eike Batista está financiando com R$ 100 mil a candidatura do deputado Fernando Gabeira (PV) assustou ambientalistas no País, principalmente no Mato Grosso do Sul. Isso porque o parlamentar carioca é autor de um projeto de lei que veda o uso de carvão vegetal produzido com madeira de florestas naturais. E Eike, como se sabe, é dono de uma das empresas que vem acumulando multas milionárias pelo uso de carvão feito com madeira nativa, o Sistema MMX de mineração e siderurgia, que atua não só no Mato Grosso do Sul, mas também no Amapá, Minas Gerais e Rio de Janeiro. O motivo da apreensão é obvio: o de que a doação exerça algum tipo de pressão para melar o PL na Câmara. 

Por Salada Verde
17 de setembro de 2008

Sem interesses ou exigências

Em conversa telefônica, Fernando Gabeira afirmou a O Eco que todos os que financiam sua campanha o fizeram com o argumento de que queriam se aproximar da temática ambiental. Ele garantiu que nenhum dos doadores fez exigências ou deixou implícita alguma troca de favores, inclusive Eike Batista. “Nós consignamos as doações de forma transparente. Não conheço Eike Batista pessoalmente e garanto que não há nenhuma condição colocada (por seus financiadores)”, disse. Quando questionado se sua candidatura leva em consideração a “idoneidade ambiental” dos doadores, ele afirmou que sim, mas que também leva em conta se os doadores estão dispostos a se conciliar com o meio ambiente. 

Por Salada Verde
17 de setembro de 2008

Um ano depois

As obras da Usina Hidrelétrica de Dardanelos, no noroeste do Mato Grosso, começaram em setembro do ano passado. Doze meses depois, a paisagem da área, considerada uma das mais belas de toda a Amazônia, está como mostra a foto ao lado. A densa floresta que chegava à margem esquerda do Rio Aripuanã, na altura do Salto das Andorinhas e da Cachoeira de Dardanelos (à esquerda), foi forçada a recuar. Seu lugar foi ocupado por um imenso canteiro de obras. A usina será inaugurada em 2010.Foto: Manoel Francisco Brito 

Por Salada Verde
16 de setembro de 2008

A todo vapor

As obras de Dardanelos não param nem quando anoitece. O clarão dos holofotes do canteiro brilha na noite escura de Aripuanã.

Por Salada Verde
16 de setembro de 2008

Mudança rápida

As três ações judiciais que corriam contra a construção da usina na comarca de Aripuanã saíram da jurisdição da Justiça de Mato Grosso. A União alegou interesse direto nas causas, o que automaticamente as transferiu para a esfera federal.

Por Salada Verde
16 de setembro de 2008

A justiça tarda…

Uma das ações contesta diretamente o estudo de impacto ambiental da Usina de Dardanelos. As outras duas são liminares que pedem a suspensão das obras enquanto o assunto não for decidido na Justiça. Se forem concedidas, dado o estágio dos trabalhos, terão chegado tarde demais.

Por Salada Verde
16 de setembro de 2008

O visual, daqui para a frente

O responsável pelo empreendimento de Dardanelos, o Consórcio Energética Águas da Pedra – que tem entre seus acionistas Neoenergia, Odebrecht e Chesf – diz que o Salto das Andorinhas e a cachoeira que emprestou seu nome à futura usina não serão extremamente afetados pela obra. Garante que o fluxo de água das duas quedas será ligeiramente superior à vazão mínima do Rio Aripuanã durante a seca, entre maio e setembro. Ou seja, visualmente, no Salto das Andorinhas, a paisagem vai ficar para todo o sempre como nesta foto abaixo, feita no último dia 14 de setembro.

Por Salada Verde
16 de setembro de 2008