Crescer é receita de desastre
Arnold Schwarzeneger, governador da Califórnia, vai assinar legislação para conter o desenvolvimento e expansão urbana. A nova lei opõe ao crescimento econômico a qualidade de vida. →
Arnold Schwarzeneger, governador da Califórnia, vai assinar legislação para conter o desenvolvimento e expansão urbana. A nova lei opõe ao crescimento econômico a qualidade de vida. →
O governo da Noruega anunciou que vai vender ações da mineradora Rio Tinto avaliadas em 500 milhões de libras esterlinas que o país tem no portfólio de seu fundo soberano. A razão é o envolvimento da empresa na extração de ouro na mina Grasberg, na Indonésia. Segundo a ministra de finaças norueguesa, Kristin Halverson, a operação da Rio Tinto naquele país não se preocupa com seus impactos ambientais. A notícia está no Guardian. →
Qualquer organismo exótico dentro de um ecossistema provoca desequilíbrio e leva a extinção de espécies nativas, certo? Nem tanto, segundo um estudo publicado na edição de agosto do Proceedings of the National Academy of Sciences e dissecado pelo repórter Carl Zimer no The New York Times. Os autores do estudo Dov Sax e Steven Gaines, investigaram a situação da Nova Zelândia, país que tem mais espécies de plantas exóticas do que nativas em seu território e concluiram que lá elas não só não provocaram extinções, como aumentaram o grau de biodiversidade. →
Começou ontem, dia 8, e vai até amanhã o simpósio “Ciclo do Carbono em Ecossistemas Aquáticos Continentais Brasileiros”. Entre os palestrantes, gente da pesada como José Tundisi e Bruce Forsberg, este último do Instituto de Pesquisas da Amazônia. Mais informações podem ser obtidas aqui. →
A boa notícia é que, na última semana, a Caixa Econômica Federal firmou um acordo com a Agência Nacional da Água (ANA) se comprometendo a destinar o dinheiro arrecadado pelo uso de recursos hídricos como garantia para o financiamento de ações de recuperação da Bacia do Paraíba. O acordo também deverá contemplar a Bacia dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí. →
Ao completar uma centena de dias no trono do Ministério do Meio Ambiente, Carlos Minc distribuiu ontem uma carta-balanço, dando sua versão dos fatos e relativizando o cumprimento de suas muitas promessas. Ele começa o texto afirmando que não pediu para ser ministro, no estilo Lula parte para o ataque à mídia e garante que não deixará o Pantanal se transformar em canaviais, que não adiará a redução do teor de enxofre no diesel e que não permitirá a plantação de vegetação exótica na Amazônia. Avança enumerando realizações de sua gestão, muitas fruto de negociações da era Marina Silva. De forma geral, a carta demonstra que tudo segue como dantes, com a área ambiental no roldão dos planos governistas, colocando pequenos curativos nas grandes feridas do desenvolvimento. Confira aqui o texto. →
Um ano depois de políticos e empresários de Juína (MT) escorraçarem para fora do município ativistas do Greenpeace, jornalistas franceses e indigenistas da Operação Amazônia Nativa (Opan), o Ministério Público Federal protocolou na Justiça um pedido de afastamento do prefeito Hilton Campos e do presidente da Camara de Vereadores Francisco de Assis Pedroso, conhecido como “Chicão”. O presidente do sindicato dos madeireiros do noroeste de Mato Grosso, Paulo Perfeito, e o presidente da Associação dos Produtores Rurais do Rio Preto (Apprur) Aderval Bento, também são réus na ação, que denuncia o abuso dessas autoridades por impedir o grupo de visitar a Terra Indígena Enawene Nawe. “Esses índios são nossos”, foi uma das pérolas que os caciques sulistas de Juína pronunciaram para botar ong e jornalistas para correr. Relembre o caso aqui. →
A Engevix, empresa de consultoria que atua nas áreas de energia e infra-estrutura, levou o prêmio Fritz Muller, de meio ambiente, por conta das técnicas que utiliza na recuperação de áreas degradas no entorno da Pequena Centra Hidrelétrica de Santa Laura, no rio Chapecózinho, em Santa Catarina. É a segunda vez que a empresa ganha o prêmio, uma espécie de selo oficial de comprotamento ambiental. O que não deixa de ser surpreendente levando-se em conta que a empresa é a autora do famigerado estudo de impacto ambiental da Usina de Barra Grande, no rio Pelotas, no qual ela fez sumir uma floresta primária de 5 mil araucárias. →
Ou talvez não haja surpresa nenhuma na premiação. Ela é dada pela Fatma, a Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina, que anda muito longe de fazer o que se espera de um órgão ambiental oficial. Ela tem história na premiação de devastadores. →
Camarões e Nigéria fecharam acordo, intermediado pela Wildlife Conservation Society, para proteger as últimas áreas onde ainda vivem indivíduos de Gorilla gorilla diehli, a mais ameaçada espécie de gorila na África. Ela resiste nas poucas zonas de floresta na fronteira dos dois países. →