Pressão virtual
Os ecólogos estão lotando a caixa postal de deputados e senadores. O senador Álvaro Dias (PSDB/PR) já respondeu. Disse que é solidário à causa. →
Os ecólogos estão lotando a caixa postal de deputados e senadores. O senador Álvaro Dias (PSDB/PR) já respondeu. Disse que é solidário à causa. →
Os motivos alegados para o veto de Lula ao projeto de regulamentação da profissão de ecólogo – indefinição do campo de trabalho e impossibilidade de fiscalização – não encontraram eco no Conselho Federal de Biologia. Mas foram previamente levantados pelo Ministério do Trabalho. Os ecólogos têm certeza de que o veto de Lula foi político, pois a autoria do projeto de lei, de 2003, é do deputado Mendes Thame, do PDSB. Será? →
A indignação do governo chinês e dos cartolas do COI com as máscaras usadas por ciclistas americanos é pura hipocrisia. Vídeo prova que Pequim é mesmo a capital mundial da poluição. →
E se alguém imagina que o ar de Pequim melhorou desde então, basta dar um pulo no blog DotEarth. Lá há imagens da Nasa mostrando o nível de poluição dos céus e um link para reportagem do The New York Times com imagens feitas recentemente na capital chinesa. Numa das fotografias, a poluição embaça a visão da praça da Paz Celestial. →
No Guardian, o chefão da comissão médica do Comitê Olímpico Internacional, Arne Ljungqvist, disse que não há poluição em Pequim. Apenas uma leve neblina. →
De olho na arrecadação de até R$ 120 milhões por ano, o governo quer conceder até quatro milhões de hectares de florestas conservadas para o que ele chama de manejo florestal sustentável. A prática, como levantou O Eco, não deixou marcas muito bonitas nas matas por onde passou. Apesar da biodiversidade amazônica em jogo, o governo aponta que 12 milhões de hectares de matas estão aptos para concessões a empresas e comunidades. No balaio, foram incluídas as florestas nacionais Bom Futuro (RO), Caxiuanã (PA) e São Francisco (AC). Estados também estão montando planos de outorga florestal. “Foi uma exigência do ministro Carlos Minc, depois que ele firmou o pacto pela madeira legal com os produtores do Pará. A idéia é diminuir a ilegalidade do setor madeireiro, mas, em contrapartida, oferecer alternativas de produção sustentável ao mercado”, disse Tasso Azevedo, diretor do Serviço Florestal Brasileiro, em nota distribuída pelo órgão. →
A carreata que produtores rurais farão semana que vem em apoio aos arrozeiros de Roraima tem mais uma palavra de ordem. Dar ao Congresso a atribuição de demarcar Terras Indígenas. →
Odiada pelos empresários da pecuária e políticos do Mato Grosso, a ONG inglesa Survival International mantém em seu site um vídeo sobre os índios Enawene Nawe que ajuda a explicar as pressões que têm sido feitas contra a ampliação da área em 200 mil hectares. O parecer da Funai favorável ao aumento da Terra Indígena, que já tem 742 mil hectares, deve sair no mês que vem. →
Nesta terça-feira o Ministério da Justiça definiu os limites da Terra Indígena Manoki, numa área de transição entre Cerrado e floresta amazônica, na micro bacia do rio Sangue (MT) com 252 mil hectares. →
Eike Batista, no fim das contas, não tem muito do que reclamar. Aqui, o máximo de dor de cabeça que suas térmicas à carvão lhe causam são ações na justiça. Na Inglaterra, elas rendem pancadaria, como mostra esse vídeo publicado originalmente no Guardian. Ativistas estão acampados em torno de uma térmica à carvão da Eon e, pelo visto, nem um pouco intimidados com a presença maciça de policiais. →